Deputados participam de debate sobre setores da indústria em MS

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Junior Mochi ressalta a importância da Assembleia no debate com o Governo
20/02/2017 - 21:49 Por: Christiane Mesquita    Foto: Victor Chileno

Nesta segunda-feira (20/2), no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), os deputados Junior Mochi (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa e o deputado Paulo Corrêa (PR), presidente da Comissão Permanente de Turismo, Indústria e Comércio, participaram da segunda rodada dos Encontros Setoriais da Indústria. No evento foram debatidas estratégias para solucionar os problemas dos segmentos da construção civil, cerâmico e extrativismo mineral.

Junior Mochi destacou o importante papel da Casa de Leis nesta discussão. “Temos procurado realizar um trabalho de aproximação com todos os setores, segmentos, instituições e federações através de parcerias e cooperação técnica, assim cada um pode acompanhar um projeto, desde quando é apresentado, o que dá a possibilidade de manifestação em tempo hábil para as negociações. A Assembleia então será o pêndulo, ouviremos sempre os segmentos. O momento econômico do Estado é crítico, mas somaremos esforços para superar os desafios e construirmos um Mato Grosso do Sul, não que todos queremos, mas que todos merecemos”, destacou o presidente.

O deputado Paulo Corrêa ressaltou a importância de ouvir os três setores industriais. “O possível corte do incentivo fiscal está preocupando o setor, pois ele se configura numa quebra de contrato, há a possibilidade de se fazer um fundo de equilíbrio fiscal, ampliando-se o prazo de incentivo, assim os setores podem negociar para não haver o corte. Toda a cadeia produtiva da construção civil está preocupada. Estou aqui para levar toda essa discussão à Comissão de Turismo, Indústria e Comércio”, ressaltou Corrêa.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, acredita que a Assembleia Legislativa terá um importante papel neste debate. “O Estado e o setor empresarial passam dificuldades, mas temos que buscar o equilíbrio. O fundo de equilíbrio fiscal também pode ser implantando, mas não ‘goela abaixo’, deve ser construído com o empresário, para sabermos o que é possível e o que não é possível, e esses debates movimentarão bastante a Casa de Leis”, afirmou Longen.

 

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