ALMS intermediará reivindicações de ceramistas com o Governo do Estado

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Informação foi repassada na tribuna pelo deputado Paulo Corrêa
05/07/2017 - 11:14 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Victor Chileno

A falta de fiscalização, o regime tributário e a concorrência desleal são as principais razões para o fechamento de indústrias de cerâmicas no Mato Grosso do Sul. Nos últimos anos, o setor demitiu em torno de 10 mil pessoas. Na manhã desta quarta-feira (5/6), representantes do ramo estiveram reunidos com os parlamentares e o secretário de Estado de Fazenda, Marcio Monteiro, para discutir soluções para a crise. Na tribuna, o presidente da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio, deputado Paulo Corrêa (PR), informou que a Casa de Leis irá intermediar o processo junto ao Estado.

“As indústrias de cerâmicas já empregaram mais de 20 mil pessoas e, hoje, estão passando por dificuldades. Ouvimos os representantes do Sindicato das Indústrias de Cerâmicas do Estado e assumimos o compromisso de lutar pela retomada do crescimento do setor”, disse o parlamentar. Uma das reclamações apontadas pelos empresários do segmento é a liberação de alvarás, que permitem a compra direta de cerâmicas vermelhas e telhas brancas de outros estados. “É necessário estudar a possibilidade de cancelar esses alvarás, já que nenhum caminhão sai de Mato Grosso do Sul sem a nota fiscal eletrônica. A concorrência acaba sendo desleal”.

Ainda está sendo reivindicado a normalização técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para evitar que produtos oriundos do Paraguai sejam utilizados na construção civil. Os empresários também não querem mais a incidência da Substituição Tributária (ST) para a cerâmica.

Para o deputado Eduardo Rocha (PMDB), a fiscalização resolveria o maior problema do setor. “Se o Estado passar a fiscalizar na barreira de Bataguassu, Brasilândia e Três Lagoas nossas indústrias ficarão mais protegidas”, disse.

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