Deputado registra conquistas do PT e critica manobras para barrar denúncia

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O deputado comparou os números de crescimento do Brasil entre 2002 a 2013
02/08/2017 - 11:54 Por: Heloíse Gimenes    Foto: Victor Chileno

Na sessão ordinária desta quarta-feira (2/8), o deputado estadual João Grandão (PT) comparou os números de crescimento do Brasil entre 2002 a 2013. Na tribuna, o parlamentar também criticou as manobras do governo para rejeitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.

“É enganosa a afirmação que o PT acabou com o País. Os números apontam justamente o contrário. Em 2002, o PIB [Produto Interno Bruto] registrou R$ 1,48 trilhões e, em 2013, R$ 4,84 trilhões. A dívida líquida do setor público era de 60% do PIB e, após sete anos, passou a 34%. No governo de Fernando Henrique Cardoso foram gerados 627 mil empregos por ano, enquanto a administração de Lula e Dilma foi 1,79 milhão”, ressaltou.

O deputado também mencionou os lucros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. “Não podemos esquecer a questão social. 9,5 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo Programa Luz Para Todos, 1,3 milhão de estudantes foram favorecidos com financiamento universitário e 1,5 milhão de famílias contempladas pelo Minha Casa Minha Vida”, disse.

Hoje, a Câmara dos Deputados vota o pedido da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva. João Grandão fez um apelo para que os deputados federais da bancada sul-mato-grossense votem pela apuração da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Houve manobras, como a troca de membros da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e a liberação de verbas de emendas parlamentares, com a intenção clara de garantir os votos que rejeitam a denúncia”, lamentou.

Zé Teixeira (DEM), Eduardo Rocha (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB) manifestaram a importância de Temer continuar no comando da Presidência do Brasil para que seja restituído o poder de crescimento e desenvolvimento. Caso 342 deputados federais decidam pelo prosseguimento da denúncia, o caso irá para o pleno do STF. Se a maioria dos ministros da Corte aceitar a denúncia, Temer se torna réu e é afastado da Presidência até a finalização do julgamento ou, no máximo, seis meses. 

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