Com investimento de R$ 9,6 milhões, ministro inaugura obras da UFMS na ALMS

O ministro Educação, José Mendonça Bezerra Filho, inaugurou nesta segunda-feira (21/8) três obras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) durante sessão solene na Assembleia Legislativa. Na ocasião, foi empossada a primeira diretoria do Conselho de Reitores de Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul (Crie-MS). "Trata-se de um modelo inédito, que possibilita parcerias para a mobilidade acadêmica efetiva e o intercâmbio de conhecimentos, o que contribuirá decisivamente para a formação cidadã", afirmou o reitor da UFMS, Marcelo Augusto Santos Turine, que integra o conselho. Ele lembrou que a instituição reúne 20 mil acadêmicos e três mil servidores, distribuídos em dez cidades do Estado.

O campus de Campo Grande recebeu oficialmente hoje R$ 9,6 milhões investidos no Complexo de Formação de Professores, o Laboratório de Tecnologias e Processamento de Carne (Famez) e na ampliação do Restaurante Universitário (RU) – Refeitório II. Os recursos são do Ministério da Educação ou de convênios com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O Complexo de Formação de Professores, com 2.700,35m², tem dois pavimentos com 16 salas de aula, quatro laboratórios de ensino, dois laboratórios de informática, auditório para 150 pessoas, sala de videoconferência e cinco salas de professores, além de alojamento com 200,73m². Poderão ser atendidas até 1.280 pessoas. O valor da obra é de R$ 6,5 milhões, além de R$ 522,7 mil aplicados na subestação de energia.

Para o Laboratório de Tecnologias e Processamento de Carne, localizado na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Famez), foi destinado cerca de R$ 1 milhão, com obra de 250,56m², que poderá atender até 200 alunos. Já com a ampliação do Restaurante Universitário – Refeitório II, com 417,20m², cerca de 600 pessoas poderão ser atendidas simultaneamente durante almoço e jantar, de segunda a sexta-feira, e almoço, aos sábados. Acadêmicos em situação de vulnerabilidade pagam R$ 2,50 pela refeição. Os demais estudantes, R$ 4,50, e a comundade em geral R$ 7,60. Os recursos federais também garantiram passarela coberta entre os refeitórios, com área de 168,14m². No total, foi investido R$ 1,6 milhão.

Apesar do contingenciamento de recursos às universidades federais, o ministro Mendonça Filho disse que o principal problema no Brasil está relacionado à gestão. "Estamos investindo 6% do PIB [Produto Interno Bruto] em educação, somos um dos países que mais investe, mas é preciso investir com qualidade, até porque temos a tradição de sairmos para buscar mais recursos, e eu também defendo isso, mas sem ter muito bem definido onde empregá-los", analisou.

* Com informações da UFMS.