Beto Pereira fala da manifestação de 15 de março
18/03/2015 - 17:04
Por: André Maganha
Foto: Wagner Guimarães
Beto apontou que, com seus 37 anos de idade, já acompanhou alguns movimentos de rua parecidos com o do dia 15, referindo-se como exemplo o movimento “Diretas já” de 1984, quando ainda era criança e o primeiro que participou efetivamente já adolescente em 1992, com o pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor. “Naquela ocasião as pessoas estavam juntas, era muito parecido com o público que hoje está tomando as ruas. Eram universitários, professores, profissionais liberais. Eram pessoas do PT (Partido dos Trabalhadores). Todos juntos dizendo: precisamos adotar medidas para combater a corrupção em nosso país”, aponta.
O pedetista lembrou que participou da manifestação não como uma pessoa pública ou como parlamentar, mas sim como um cidadão comum. “Participei dessa ação como um brasileiro que teve sua confiança quebrada. O discurso das taxas de juros mais elevados do mundo. O discurso feito do melhor petróleo do mundo. O discurso feito da eficiência da matriz energética. Esses discursos que durante o período eleitoral foram ditos, não é o que está sendo apresentado ao povo brasileiro. E esse foi o grande motivo das manifestações e do protesto”, afirmou.
Beto Pereira acusa a presidente de estar inerte as pautas reivindicadas pelos manifestantes. “Estamos vendo uma presidenta acoada, que não reaje à iniciativa popular. E é justamente essa a indignação. Não estamos com a presidenta do Brasil e sim de Plutão (parodiando o senador Aluísio Nunes). Eu quero dizer da grande mensagem que foi dita nas manifestações foi exatamente o impeachment da presidenta e fora o PT. Mas temos que ver os processos legais, a Constituição. Mas isso serve para nós políticos refletirmos: Vamos trazer para esta casa a discussão da reforma política. Além disso, os grandes homens admitem os seus erros. E é isso que está faltando para a presidenta Dilma. É admitir que errou, que é necessário mudar e partir daí corrigir o que acontece na política brasileira. A ineficiência, a falta de administração”, finalizou.
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