Deputado Coronel David participa de audiência pública sobre impactos na reforma da previdência
28/03/2017 - 13:00
Por: Taciane Peres - DRT 512 - MS
Foto: Denílson Secreta
De acordo com o deputado, o debate é importante, pois é uma situação que afetará a iniciativa privada, o setor público, ou seja, todas as classes de trabalhadores do país. ‘É preciso buscar um equilíbrio no sistema previdenciário, mas não maltratando uma classe de trabalhadores e de servidores públicos. Sabemos que o Governo Federal foi omisso, foi covarde em não apresentar para a sociedade brasileira números reais que pudessem atestar o enorme caos na previdência. O maior rombo produzido na previdência social, foi feito por grandes grupos empresariais, bancos, entidades públicas que não pagaram o INSS e acabaram produzindo uma despesa gigante, que pode chegar em torno de R$ 500 bilhões de Reais. Eu defendo uma reforma na previdência, desde que ela tenha equilíbrio e não acabe com os direitos e garantias dos servidores públicos, dos trabalhadores, do trabalhador rural, do professor, do policial, pois estes sim, sempre contribuíram dentro de sua atribuição legal e podem ser prejudicados", pontua o parlamentar.
Em seu posicionamento, o deputado cobra a responsabilidade de bancos e grandes grupos empresariais por não contribuírem com a previdência. "Quando essas grandes empresas pagarem o que devem, aí acho justo discutir a reforma, pois eu vejo a imprensa falando sobre a necessidade de se fazer mudanças, mas não vejo uma linha falando sobre esses péssimos pagadores, que são os banqueiros, os grandes empresários, pessoas com grande patrimônio que não pagaram suas dívidas e trouxeram um prejuízo muito grande aos trabalhadores e aos servidores públicos”, destacou o deputado.
A proposição é do deputado e 2º secretário Amarildo Cruz (PT) em parceria com Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), o Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindifiscal/MS), o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS), a Frente Brasil Popular e Centrais Sindicais.
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.