PDT terá “reforço importante” nos próximos dias, avisa Felipe Orro

Imagem:
03/03/2011 - 13:14 Por: João Prestes    Foto: Portal ALMS

Da tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão desta quinta-feira, o deputado estadual Felipe Orro (PDT) anunciou que seu partido deve filiar uma importante personalidade nos próximos dias. “Vem para reforçar o partido aqui em Campo Grande e em todo o Estado”, prosseguiu Felipe Orro, sem, entretanto, revelar o nome do futuro pedetista.

O deputado disse que no início da semana conversou a respeito da estruturação partidária com o presidente regional da legenda, o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira. Nessa ocasião ficou acertada a filiação dessa liderança política, mas o anúncio oficial só será feito nas vésperas do ato.

Governo Dilma

Felipe Orro também reiterou que o PDT continua firme na base de sustentação do governo Dilma e que o episódio da reunião de líderes dos partidos aliados com a presidente – para a qual o líder pedetista não foi chamado – em nada muda a disposição do partido de continuar apoiando e defendendo o governo.

“O PDT continua firme na base do governo Dilma. O fato de não ter dado a unanimidade de seus votos, nove parlamentares votaram contra o salário mínimo de R$ 545, proposto pelo governo, não altera nossa posição. Muitos deputados do PDT sentiram dificuldade de apoiar a proposta do governo porque vêm do meio sindical, têm ligações estreitas com sindicatos, o PDT é um partido de essência trabalhista e, naturalmente, luta pelo que há de melhor para o trabalhador. Mesmo assim a grande maioria da bancada votou com o governo”, disse Felipe Orro.

Em aparte, o deputado Cabo Almi (PT) frisou que o PDT “foi e com certeza sempre será um parceiro de primeira hora do PT, e continuará ocupando espaço no governo”. Almi lembrou que PT e PDT reeditam em Mato Grosso do Sul essa parceria, tendo participado do governo Zeca e mais recentemente, da coligação que disputou as eleições estaduais.

Já o deputado Márcio Monteiro (PSDB) parabenizou a decisão do PDT de liberar a bancada para que cada parlamentar pudesse votar “conforme sua consciência” na questão do salário mínimo. Márcio Monteiro ponderou, ainda, que o governo impediu um reajuste maior no salário mínimo alegando falta de aporte financeiro para fazer frente à demanda, e pela mesma razão impôs cortes profundos no Orçamento, retirando dinheiro inclusive de programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, mas em seguida anunciou reajuste considerável no Programa Bolsa-Família.
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.