Médico de Aquidauana será homenageado em sessão do Dia da Comunidade Japonesa
20/06/2011 - 15:20
Por: João Prestes
Foto: O Pantaneiro
Arima diz que ficou muito honrado pela lembrança e fala com emoção de seus antepassados e da descendência japonesa. “Meu avô chegou a Campo Grande na década de 20, trabalhou na antiga Noroeste do Brasil. Meu pai era fotógrafo, mudou-se para Aquidauana no final da década de 40 e montou um estúdio, na rua Marechal Mallet. Foi com essa loja que sustentou a família”.
Flávio e a irmã Solange estudaram Medicina na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Depois de formado, em 1976, Flávio fez especialização em Ortopedia e Traumatologia na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Dez anos depois, ajudou a fundar a Associação Nipo-Brasileira de Aquidauana e dedica-se a transmitir a cultura de seus ancestrais às novas gerações.
“Sabe que eu mesmo não aprendi a falar japonês. Minha mãe não deixava a gente aprender porque achava que ia atrapalhar na escola. Hoje posso dizer que sou mais japonês que antes”, conta.
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