Marcio Fernandes participa de encontro com Ministro da Agricultura

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Reinhold Stephanes esteve ontem, 01, na Expogrande 2009 visitou a feira e conversou com a classe produtora e política do Estado dando um panorama de como está a pasta da Agricultura no país. Segundo Reinhold, o socorro aos frigoríficos por parte do governo federal é necessário para evitar a quebradeira do setor e manter milhares de empregos. Em seu discurso o ministro evidenciou a importância do setor produtivo rural que mantém 1/3 do PIB sendo o setor que mais emprega e gera riqueza no país. “O agronegócio produz e cobre déficits de vários outros segmentos, isso porque usamos apenas 20% das áreas agricultáveis do Brasil. Se usando uma área ainda restrita já causamos várias barreiras comerciais não tenho dúvidas que nosso país será o maior produtor de alimentos do mundo”, reiterou o ministro que fez um apelo aos agropecuaristas para que se unam pela maior participação nas decisões nacionais que afetam o setor produtivo.

Das mãos do presidente da Assembléia, Deputado Jerson Domingos, Stephanes recebeu o título de cidadão sul-mato-grossense e homenagens da Acrissul e Famasul. “Olha, não esperava tamanha recepção. Fico agradecido pelas honrarias e quero dizer que me orgulho muito em receber o título de cidadão sul-mato-grossense pela vocação deste Estado”, agradeceu Stephanes. O ministro cobrou também a mudança da legislação ambiental. “Vamos preservar a floresta em pé, mas vamos deixar o que já está em uso e com plantio sustentável”, afirmou.


Segundo o deputado Marcio Fernandes, que preside a Comissão de Agricultura e Pecuária da AL, a vinda do Ministro ajudou e deu ânimo aos produtores rurais do Estado quando disse ser favorável ao socorro da indústria frigorífica evitando a ‘quebradeira’ do setor. “A nossa pecuária só será forte se tivermos como escoar e vender nossa produção e nesse sentido a indústria tem papel fundamental. Metade de toda carne exportada para outros países sai do nosso Estado e quem faz esse papel é a indústria que também gera milhares de empregos”, lembrou o deputado.

O governador André Puccinelli contestou a criação desordenada de novas áreas indígenas baseada no simples aumento de territórios, e citou que o que as próprias comunidades querem é um conjunto de assistência para ter qualidade de vida e produzir. Citando a disputa em andamento na região da Aldeia Cachoeirinha, em Miranda, destacou que em vez de ampliar as terras para 36 mil hectares conforme quer a Funai, os índios consideram suficiente um espaço de 3,5 mil hectares, acompanhados da política completa de assistência implantada pelo governo do Estado, que entrega cestas alimentares; constrói escolas e moradias; destina patrulhas mecanizadas, sementes, combustível e assistência técnica para o plantio; e dá acesso ao ensino, por meio do Vale Universidade Indígena.