Para Roberto Freire, BDR é tentativa de responder às necessidades do País

O presidente do diretório nacional do PPS, Roberto Freire, disse que o Bloco Democrático e Reformista (BDR) é uma tentativa de responder às necessidades do País. O BDR é formado pelo PSDB, PPS e DEM e foi lançado em Mato Grosso do Sul nesta tarde, em solenidade na Assembleia Legislativa.

Mais que isso, segundo Freire, o BDR não está apenas tentando ser uma alternativa, mas já apresenta respostas efetivas, por exemplo, para a crise econômica pela qual passa o País e o mundo e com a qual o presidente Lula (PT) não estaria conseguindo lidar. Para ele, os três partidos já estão discutindo programas.

As declarações vão ao encontro de críticas que o próprio Freire fez previamente em seu pronunciamento. Segundo ele, no Brasil vive-se desmando político porque o País tem um presidente sem a devida compostura. “Não pode o presidente dizer que lhe dá azia ler, qual é o exemplo que ele dá?”, questionou Freire.

Com relação a ações hoje bem sucedidas, Freire disse que o presidente Lula não fez nada mais que dar continuidade a ações iniciadas anteriormente, mencionando a criação do Real, na gestão de Itamar Franco, quando Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda.

Freire criticou também o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), carro-chefe do governo Lula na segunda gestão. Para Freire, o PAC não acelerou nada e os investimentos foram quase nada.

O presidente nacional do PPS também lembrou que a formação do BDR não implica o lançamento imediato de candidaturas, “ainda não é o momento”. O mais importante agora, segundo Freire, é demonstrar que Mato Grosso do Sul terá palanque para o candidato a presidente: José Serra ou Aécio Neves, governadores, respectivamente, de São Paulo e Minas Gerais.

Durante o lançamento, foram aventados os nomes de dois pré-candidatos a senador – o vice-governador Murilo Zauith (DEM) e o advogado Carmelino Resende (PPS).