Aprovada em 1ª discussão proibição do uso de jalecos fora do local de trabalho
Deputado Marcio Fernandes conversa com Marquinhos Trad sobre o projeto
18/08/2009 - 15:01
Por: Alcindo Rocha - ass. dep. Marcio Fernandes | Acesse o <a href="http://www.deputadomarciofernandes.com.br">site do deputado</a>
Foto: Marco Miatelo
O objetivo do projeto é evitar a contaminação por bactérias e demais germes tanto dos pacientes quanto dos transeuntes, segundo Marcio Fernandes. O que torna os jalecos e aventais um dos instrumentos de combate à infecção hospitalar é exatamente a sua não exposição aos elementos de contaminação existentes no ambiente exterior ao das unidades médicas.
Marcio Fernandes lembrou ainda que para os efeitos da lei, consideram-se profissionais de saúde médicos, enfermeiros, instrumentistas, auxiliares de enfermagem, radiologistas e laboratoristas. Para que haja a conscientização desses profissionais, a Secretaria de Estado de Saúde ficará incumbida da realização de campanhas informativas, caso o projeto, depois de aprovado em segunda discussão, seja sancionado.
O diretor de Comunicação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), Neudes Ribeiro Cardoso, embora tenha a opinião de que não seria necessária uma lei sobre o assunto, reconheceu o mérito do projeto que dispõe sobre a restrição do uso de jalecos pelos profissionais da área de saúde, sobretudo por fomentar a conscientização dos profissionais.
Mídia
O assunto foi tema de reportagem de Ricardo Soares exibida em maio no Jornal Nacional, da Rede Globo. A reportagem menciona quatro capitais em que o mau hábito foi constatado pela reportagem: Campo Grande, Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Fortaleza (CE). O repórter disse que segundo portaria do Ministério do Trabalho os profissionais da área da saúde só devem usar os uniformes nos locais de trabalho. A portaria é a de nº 3.214, de 1978.
Ricardo Soares menciona ainda estudo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que mostra que bactérias “pegam carona” no tecido e 90% delas resistem por até 12 horas na roupa.
Marcio Fernandes reforçou que o mau hábito é comum em Campo Grande onde se vê profissionais de saúde inclusive em bares ou lanchonetes da Capital. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem uma regra específica sobre o assunto, mas reconhece que há risco.
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