Campo Grande não será depósito da mais alta criminalidade, diz Nelsinho Trad
![Imagem: Nelsinho Trad vai tentar se reunir com o ministro da Justiça e com o Depen na quarta-feira](/upload/News/Old/29136/AlcindoRochaassdepMarcioFernandesAcesseoahref=httpwwwdeputadomarciofernandescombrsitedodeputadoa261020091709.jpg)
Nelsinho Trad vai tentar se reunir com o ministro da Justiça e com o Depen na quarta-feira
26/10/2009 - 17:08
Por: Alcindo Rocha - ass. dep. Marcio Fernandes | Acesse o <a href="http://www.deputadomarciofernandes.com.br">site do deputado</a>
Foto: Marco Miatelo
O deputado estadual Marcio Fernandes (PTdoB), vice-líder do governo na Assembleia, também foi convidado e compareceu ao encontro.
Na reunião foram discutidas ações para reverter a decisão de transferir os líderes do tráfico para Campo Grande. Os traficantes são apontados como os responsáveis pela invasão do morro dos Macacos, o que tem resultado em confrontos com a Polícia Militar do Rio há alguns dias. Os traficantes chegaram inclusive a derrubar um helicóptero, o que provocou a morte de três PMs.
Nelsinho disse que foi decidido que será procurado um juiz federal para tentar reverter a decisão de transferência e que será publicada uma nota de repúdio assinada pelas autoridades presentes na reunião de hoje na Prefeitura. Além disso, os deputados federais Waldemir Moka (PMDB) e Antônio Cruz (PP) vão tentar uma agenda para o prefeito Nelsinho na quarta-feira (28) com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e no Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
O prefeito disse que vai reivindicar soluções na audiência com o ministro. Nelsinho argumentou ainda que é desproporcional o Presídio Federal de Campo Grande receber todos os criminosos sendo que existem outros três presídios federais no País. A população carcerária em estabelecimento penitenciário federal é de 350; somente a unidade de Campo Grande conta com 150.
O prefeito disse ainda que o próprio Presídio Federal em Campo Grande foi um equívoco, já que o Estado é considerado uma rota do tráfico, devido à proximidade com o Paraguai e Bolívia. “Mas já que está aí, temos que ter critério”, completou.
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