Camalote Danças Folclóricas busca espaço para sede do grupo

O Camalote Danças Folclóricas busca espaço em Campo Grande para sede do grupo. A diretora do Camalote, Marlei Sigrist, esteve nesta semana reunida com o deputado estadual Marcio Fernandes (PTdoT), vice-líder do governo, para solicitar apoio do parlamentar na viabilização do espaço. Marlei é também presidente da Comissão Sul-Mato-Grossense de Folclore. Do encontro participaram também a primeira-secretária da Comissão, Márcia Ivonete, e Maurício Aguiar, que também integra a entidade.

O deputado disse que se puder vai contribuir com o grupo através de emenda parlamentar. Mas, além disso, Marcio Fernandes se comprometeu a intermediar junto ao governo do Estado e à Prefeitura de Campo Grande a cessão de prédio público para sede do Camalote.

O Camalote enfrenta um dilema: quando foi incluído no projeto do governo federal e se tornou um Ponto de Cultura, o grupo estava sediado em sala do subsolo do estádio Morenão, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Entretanto, no fim de 2009, o grupo teve de deixar o espaço por requisição da Universidade.

Agora, sem sede, o Camalote não atende aos requisitos para solicitar a renovação do Ponto de Cultura. Em razão dessas condições, todo o patrimônio material do grupo (figurino, equipamentos, móveis, material de cenografia etc.) está espalhado pelas residências dos integrantes. Se não obtiver uma sede, o Camalote pode acabar, alerta Marlei Sigrist.

O grupo está funcionando temporariamente em sala no José Octávio Guizzo, cedido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FFMS), porém, o espaço é multiuso e serve apenas para os ensaios.

O Camalote atua com todas as danças folclóricas do Estado, no total de 26. “Só este fato já bastaria para destacar o seu grande diferencial dos demais grupos de dança”, disse Marlei Sigrist em documento elaborado para solicitar apoio.