Marcio Fernandes quer pulseiras de identificação em pacientes para não haver erros médico em MS
Deputado Marcio Fernandes em entrevista.
11/06/2013 - 16:38
Por: Eduardo Penedo
Foto: Marco Miatelo
Segundo Fernandes, a pulseira de identificação deverá ser dotada de um sistema que impeça a sua reutilização e garanta fechamento seguro. Ela deverá ser inviolável e intransferível, resistente à água, não tóxica e hipoalergênica. Ele explica que na pulseira constará o nome e idade do paciente, além do nome da mãe e do médico responsável. Os dados deverão ser impresso na pulseira e não manuscrita.
O parlamentar lembrou que em Estados como Rio de Janeiro e São Paulo essas medidas já foram adotadas. “Tem evitado a troca de pacientes em transferências hospitalares e no uso de medicamentos ou algum em procedimento medico equivocado” ressalta.
Ele comenta que isso acontece em razão da superlotação dos postos de saúde e hospitais que muitas vezes improvisam leitos em corredores. “Casos de erros por não identificação de pacientes chegam a 30% e sem a identificação por meio de pulseiras se torna mais frágil e passível de equívocos. Assim, o uso das pulseiras de identificação de forma sistemática garantirá maior segurança não somente aos pacientes, mas também aos profissionais que lhes prestam assistência. E temos que lembrar que essa identificação não vai gerar ônus ao Estado”, afirma.
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