Teste do Coraçãozinho é obrigatório no MS e agora no SUS

Imagem: AL foi contagiada com a nobre causa, deputados e funcionários usaram o laço símbolo da cardiopatia.
AL foi contagiada com a nobre causa, deputados e funcionários usaram o laço símbolo da cardiopatia.
16/06/2014 - 10:00 Por: Wanessa Derzi    Foto: Marco Miatelo

Este ano o dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita comemorado dia 12 de junho, foi especial, após três anos do Teste do Coraçãozinho ter se tornado obrigatório em Mato Grosso do Sul através da Lei Nº 4.131/11 de autoria do deputado Marcio Fernandes (PTdoB), foi determinado pelo Ministério da Saúde nesta quinta (11) a realização deste teste de forma universal como parte da triagem neonatal do SUS (Sistema Único de Saúde).

Nesta quinta (12), o deputado Marcio Fernandes um dos padrinhos da causa, entregou aos demais parlamentares e funcionários da Assembleia Legislativa, o laço símbolo da cardiopatia congênita, suas cores azul e vermelho lembram o fluxo sanguíneo no coração representando o sangue arterial e venoso.

O teste do coraçãozinho é simples e indolor, realizado nas primeiras horas de vida do bebê, onde é possível monitorar o nível de oxigênio no sangue do bebê, quando os níveis de oxigênio forem inferiores a 95% isso pode indicar a possibilidade de existir defeito no coração que seria a cardiopatia congênita, neste caso o bebê deverá passar por outras avaliações e exames.

Segundo a AACC (Associação de Assistência à Criança Cardiopata – Pequenos Corações), a cada 100 crianças uma nasce com cardiopatia congênita, para o deputado Marcio Fernandes é uma grande conquista garantir o direito do recém-nascido de realizar o teste. “Tenho certeza que os maiores tesouros de um homem são seus filhos. Espero que esse teste possa continuar salvando muitas vidas”, disse o deputado.

“Das crianças com cardiopatia congênita, 67% tem o diagnóstico precoce e apenas 30% o tratamento adequado. Das 33% que não são diagnosticadas a tempo, a grande maioria acaba falecendo”, ressalta Liliane Caramel que é voluntária do “Pequenos Corações”, desde 2011, após perder o filho vítima de doença cardíaca.
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