Blitz Educativa orienta população sobre o Teste do Coraçãozinho

Corações tomaram conta do centro da capital nesta sexta-feira (12), com a “Blitz Educativa” do Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita. Os números chamam a atenção, de acordo com a Associação de Assistência à Criança Cardiopata Pequenos Corações, a cada 100 bebês nascidos vivos, um é cardiopata.

Considerado o padrinho da causa no Estado, o deputado Marcio Fernandes (PTdoB), é autor da Lei Nº 4.131/11, onde Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado a tornar obrigatório o Teste do Coraçãozinho em recém-nascidos, ainda nas maternidades.

A oximetria de pulso, popularmente conhecido como Teste do Coraçãozinho pode ser realizado por um profissional de enfermagem e não exige mais do que cinco minutos para a sua realização. Segundo Marcio Fernandes é um exame que pode salvar vidas, por isso a preocupação em divulgar principalmente para as gestantes. “O Teste do Coraçãozinho é indolor, não invasivo, é deve ser oferecido gratuitamente pelas maternidades. É importante fazer este exame nas primeiras 24 horas de vida do bebê”, explica o deputado.

Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. A disfunção ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca.

Quem tem um cardiopata na família ressalta a relevância da realização do Teste do Coraçãozinho. “A gente que tem um coração especial em casa, sabe o quanto é vital o diagnostico precoce da cardiopatia. Muito importante o deputado ter tomado partido dessa situação, ele foi um dos primeiros do Brasil a criar esta lei”, disse Thays Dittmar, tia do Leonardo Dittmar Garcia Tosta, de 2 anos.

Apesar da incidência da cardiopatia congênita ser oito vezes maior do que a Síndrome de Down, durante a Blitz Educativa muitas pessoas não tinham informação sobre isso, e nem mesmo sobre o direito de exigir o Teste do Coraçãozinho no recém-nascido ainda na maternidade. A iniciativa foi vista como positiva por quem passou por lá. “Essa divulgação é muito boa, pois muitas pessoas nem sabem que existe essa lei”, disse a professora, Geciane Melo.