Marcio Fernandes motiva vinda de empresários italianos para MS em reunião com setor de transporte
Deputado Marcio Fernandes se reúne com empresários italianos e do setor de logística e transporte para apresentação de sistema tecnológico.
29/10/2015 - 15:58
Por: Andreia Araujo
Foto: Marco Miatelo
O diretor da Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGás), Rudel Espíndola Trindade Junior, disse que o preço do gás hoje no Estado criou um monopólio e o consumo de combustível a gás, por conta disso, é muito pequeno. “Só existem oito postos de gasolina com GNV em Campo Grande e um em Três Lagoas. A expansão desse sistema no Estado é muito interessante para a Companhia. Gostaríamos de fazer esse investimento chegar, inclusive, até as empresas de ônibus”, disse.
O deputado estadual Marcio Fernandes reforçou que Mato Grosso do Sul é a porta de entrada do gás natural para o Brasil. “É muito interessante para nós a implantação desse sistema no Estado não só pela economia no custo operacional, mas também pela diminuição na emissão de poluentes”, explicou.
A previsão é de que em menos de um mês um caminhão-teste seja disponibilizado pelo Grupo Dimsport para calcular em rota específica os benefícios de Mato Grosso do Sul aderir ao sistema. O transporte de cargas e o transporte urbano apresentam logística completamente diferente e esses questionamentos foram levantados pelos empresários durante a reunião.
Para o presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo (Assetur), João Rezende Filho, a plataforma tecnológica é muito atraente, mas ele pondera que precisaria primeiro testar a frota para saber se realmente vale a pena. “A despesa mais importante que nós temos no sistema do transporte urbano, depois da mão de obra, é com o combustível. Consumimos mais de um milhão de litros de diesel todos os meses. Se pudermos cortar os gastos e a plataforma for viável técnica e financeiramente, temos interesse no sistema”, garante.
O empresário Cláudio Cavol, presidente da Três Américas Logística e Transporte, destacou que a plataforma seria uma solução de economia para a empresa em função do alto custo do frete cobrado hoje. “Vamos aguardar a vinda do caminhão para a demonstração prática e assim teremos um diagnóstico mais preciso sobre a redução dos custos”, afirmou.
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