Deputado cobra “licença” para diagnóstico de mormo em MS
Marcio Fernandes fala sobre desburocratizar o exame de mormo em MS
17/02/2017 - 12:10
Por: Wanessa Derzi
Foto: Marco Miatelo
Atualmente, os laboratórios credenciados pelo Mapa, não são autorizados a realizarem exame de mormo, portanto o material é enviado para São Paulo, o que além de tornar o trâmite demorado, já que o resultado sai com aproximadamente 10 dias, também onera o custo para o criador que precisa realizar o exame no animal a cada 60 dias.
Dois laboratórios estão na etapa de auditoria documental e “in loco” de competência do Mapa, onde será averiguada a gestão de qualidade e habilidade técnica, porém , uma vez que o Inmetro já realizou este item com autorização legal amparada pelo convênio Inmetro/Mapa, solicita-se a “licença especial”, para que esses laboratório possam realizar o exame de diagnóstico do mormo.
Como presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira, Marcio Fernandes que também é médico veterinário, demonstrou sua preocupação tanto pela praticidade dos criadores, como também pelo fato do mormo ser uma zoonose e atingir também seres humanos. “Precisamos desburocratizar o quanto antes esta situação, é inaceitável um Estado movido economicamente pela agropecuária, não ter um laboratório que realiza exames para diagnóstico do mormo”, explica.
Em Mato Grosso do Sul, o primeiro caso de mormo relatado foi em abril de 2015, até hoje foram 42 notificações, 11 focos e três casos judicializados.
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