Lei que estipula normas para venda da cola de sapateiro é cumprida no Estado

24/07/2006 - 09:40 Por: João Humberto - Assessoria de Comunicação Deputado Maurício Picarelli   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT face=Verdana><FONT size=2><IMG height=173 hspace=10 src="/Portals/0/Noticias/Tolueno_mini.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=0>A cola de tolueno, mais conhecida como cola de sapateiro, é a terceira droga mais consumida no Brasil. No Estado, através da lei 1.132, de 21 de janeiro de 1991, os estabelecimentos comerciais passaram a seguir uma série de normas para a comercialização do solvente, como: venda registrada em talão especial com informações pessoais do comprador e fixação de placas com a inscrição ?Venda Proibida para Menores de 18 anos?. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT face=Verdana><FONT size=2>De acordo com a lei, apenas as empresas devidamente cadastradas na SES (Secretaria de Estado de Saúde) podem comercializar a cola de sapateiro. Por imposição da lei, todas as colas vendidas no Mato Grosso do Sul apresentam em suas embalagens adesivos com a inscrição ?A inalação deste produto pode causar a morte?. <o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT face=Verdana><FONT size=2>Rui Carlos Gonçalves Junior, gerente da Casa de Couro Santa Rita, um dos estabelecimentos que comercializa a cola na Capital, informa que o produto é bastante vendido, principalmente para sapateiros. Ele argumenta que no local são vendidas 20 latas de cola por dia. O preço varia de R$ 6 a R$ 9. ?A lei é importante para a segurança do cliente e do vendedor, porém, muitos compradores reclamam da burocracia imposta para a aquisição da cola?. <o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT face=Verdana><FONT size=2>A lei estadual ganhou reforço com a resolução nº 345, de 15 de dezembro de 2005, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que dispõe sobre produtos que contenham substâncias inalantes. Com a resolução, os estabelecimentos se viram obrigados a registrar na nota fiscal a descrição do produto juntamente com as informações pessoais do comprador. ?Agora temos que registrar um código em cada lata de cola e com base nesse código existe uma maior eficácia no controle do produto vendido, ou seja, através do número de registro da cola, podemos saber quem comprou o produto?, explica Rui Carlos. <o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><FONT face=Verdana><FONT size=2>Em Campo Grande, técnicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) fiscalizam os estabelecimentos que vendem a cola. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária da Secretaria, Claudia Hoffmann, ?Há um tempo a fiscalização não vem sendo feita com a assiduidade com que era feita nos anos anteriores, até mesmo, porque o setor de toxicologia está sendo organizado. Mesmo assim estamos trabalhando na criação de um programa intensivo de fiscalização?.<o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana><FONT size=2><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT">O índice de internações de adolescentes por consumo de cola de sapateiro é raro, segundo aponta Monica Tischer, responsável técnica do Civitox (</SPAN>Centro Integrado de Vigilância Toxicológica). ?Nos últimos dois anos foram raras as internações por esse motivo, mas geralmente esses adolescentes são encaminhados para a psiquiatria?. Mesmo assim, Monica revela que foi criado um Disk Intoxicação Nacional com suporte no Estado e o número é 08007226001. </FONT></FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana size=2>O autor da lei, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), comenta que elaborou a matéria por entender que o Estado, considerado rota do tráfico de tóxicos, enfrenta o problema cada vez maior do consumo de drogas que gera violência e desagregação social, principalmente na população mais jovem. Neste quadro destaca-se a cola de sapateiro, que geralmente é usada por meninos de rua na iniciação da prática do consumo de entorpecentes. </FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana size=2>?Essa lei coibiu a venda da cola de sapateiro para menores de 18 anos. Antes não havia uma fiscalização rigorosa quando a venda deste solvente, mas agora a situação mudou. Essa burocracia toda só visa o bem estar do consumidor e do vendedor, até mesmo para um maior controle?. </FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana><FONT size=2><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN><SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN></FONT></FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana><FONT size=2><B style="mso-bidi-font-weight: normal">Sintomas </B>? <SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT">O <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">tolueno</SPAN> tem um líquido incolor com um odor característico e é produzido durante a manufatura da <A title=Gasolina href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gasolina"><SPAN style="COLOR: windowtext; TEXT-DECORATION: none; text-underline: none">gasolina</SPAN></A> e de outros combustíveis a partir do petróleo cru. Pode afetar o <A title="Sistema nervoso" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso"><SPAN style="COLOR: windowtext; TEXT-DECORATION: none; text-underline: none">sistema nervoso</SPAN></A> e seus níveis baixos ou moderados podem produzir cansaço, confusão mental, debilidade, perda da memória, náusea, perda do apetite, perda da visão e audição. Esses sintomas geralmente desaparecem quando a exposição termina. Inalar níveis altos de tolueno por um período pode produzir sonolência, perda de consciência e mesmo a morte.<o:p></o:p></SPAN></FONT></FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><SPAN lang=PT style="mso-ansi-language: PT"><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana size=2>Uma vez que um inalante chega nos pulmões, ele entra na corrente sanguínea. As substâncias químicas no sangue atingem o cérebro em segundos. O uso excessivo de alguns inalantes pode causar danos à medula óssea. Isto pode causar uma produção insuficiente de glóbulos vermelhos. A fadiga constante é sintoma deste estado.</FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><o:p><FONT face=Verdana size=2>&nbsp;</FONT></o:p></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt" align=justify><FONT face=Verdana size=2>Em Campo Grande, a cola é vendida na Casa de Couro Santa Rita, localizada na rua 14 de Julho de Castilho, 2.728; na Plástico Amazonas, na rua Dom Aquino, 511 e na Plasticouro, na rua Rui Barbosa, 1.567. </FONT></P>
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