Magali Picarelli questiona Dia Internacional da Mulher em discurso

10/03/2004 - 15:45 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P align=justify><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Líder do PTB na Câmara Municipal de Campo Grande, a vereadora Magali Picarelli ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa nessa terça-feira (9/2), durante sessão solene realizada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher comemorado no dia 8 de março, para questionar o dia dedicado única e exclusivamente ao sexo frágil. A parlamentar testemunhou que é extremamente difícil ser mulher neste dia, afinal, propagandas, mensagens e congratulações às mulheres tendem a provocar indiretamente uma certa cobrança à classe feminina, que, na maior parte do tempo quer simplesmente ser cidadã e não ser tratada como uma celebridade ou qualquer coisa do gênero. </FONT></P><P align=justify><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Ainda durante o discurso no plenário da AL, Magali disse que apesar da mulher estar enquadrada em uma condição de minoria pela sociedade em geral, sua maioria reascende em gênero no planeta. A palavra 'desistir', segundo a parlamentar, não existe no vocabulário das mulheres. </FONT></P><P align=justify><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Somos persistentes com os nossos sonhos pessoais, com a luta pela defesa dos nossos direitos, pois temos consciência que, somente lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a riqueza que cada lembrança guardou dentro de si, enfim, lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida: se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades", justificou a vereadora petebista. </FONT></P><P align=justify><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Ao fim de sua palavra, Magali refletiu sobre a atual condição da mulher no Brasil, alegando que, apesar de inúmeras conquistas no mercado de trabalho e na política, as mulheres ainda são alvos de violência cada vez mais atrozes. "É difícil entender isso, contudo, ainda há tempo para mudanças e isso depende de nós mulheres. Quem sabe um dia possamos ter a satisfação de dizer, neste mundo, que todo dia é Dia Internacional da Mulher", concluiu a parlamentar. </FONT></P>
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