Picarelli solicita informações ao Governo sobre rodovia MS-475 e cobra providências

16/06/2004 - 15:34 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

A situação crítica e comprometedora da pavimentação asfáltica da rodovia MS-475 (entroncamento BR-376 – Guassulândia até o entroncamento com a MS-141), inaugurada em agosto de 2003 pelo governador Zeca do PT, serviu de estopim para o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) solicitar informações ao secretário de Estado de Infra-Estrutura e Habitação, Carlos Augusto Longo Pereira, sobre o sério problema de erosão que acomete a rodovia. Em requerimento entregue na sessão desta quarta-feira (16) à Mesa Diretora, o parlamentar solicita cópia de contrato firmado entre Sehinfra/Agesul (Secretaria de Estado de Infra-Estrutura e Habitação/Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e empreiteira São Luiz, responsável pela obra de pavimentação da MS-475. Segundo Picarelli, o MPE (Ministério Público Estadual) já está investigando de maneira sigilosa a obra que consumiu R$ 10,8 milhões do Governo do Estado, através de recursos do Fonplata (Fundo Financeiro de Desenvolvimento da Bacia do Prata) no que pode resultar em graves problemas para engenheiros da Agesul e para o próprio Governo, que, ao invés de tomar medidas emergenciais e interditar a pista, decidiu apenas gastar mais dinheiro e contratar uma empresa para realizar perícia na rodovia.  Conforme informações de equipes técnicas que estiveram verificando a obra ‘in loco’, parecem ser irreversíveis os estragos já constatados na MS-475, como: aumento dos borrachudos em decorrência das últimas chuvas, número maior de afundamentos, além de desabamentos no ponto onde foi construída a ponte sobre o Córrego Pirajuí.  Até mesmo o próprio engenheiro da São Luiz, Deodoro Barbosa, informou recentemente que o aterro da rodovia naquele trecho corre risco de desabar.  Dos 27 quilômetros inaugurados festivamente pelo Governo, os trechos com problemas, segundo consta, somam 1.491 metros, o que equivale a 5,5% da extensão da rodovia que foi precariamente asfaltada.  Pelo fato do Governo não ter adotado medidas necessárias à resolução imediata desse grave problema, juntamente com o fato da obra em questão ter consumido uma quantia vultosa dos cofres públicos, Picarelli quer cópia de medição final e aditamento da obra; cópia do termo de recebimento da rodovia; cópia do relatório fornecido pela empresa contratada recentemente para realizar auditoria no local, além da cópia do contrato. A Sehinfra tem prazo de aproximadamente um mês para estar enviando as informações requeridas.

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