Picarelli se surpreende com depoimento de médico do “Centrinho”

17/03/2005 - 21:20 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O deputado que preside a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil de índios nas aldeias de Mato Grosso do Sul, Maurício Picarelli (PTB), abriu a terceira audiência pública da Comissão, às 15h20, no Plenarinho da Casa. Ele frisou a preocupação da CPI em apurar causas e responsabilidades de desnutrição e da mortalidade infantil indígena no Estado. </FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O primeiro a depor foi o médico do "Centrinho", Franklin Saião. Nas suas declarações ele revelou que o convênio entre Funasa (Fundação Nacional de saúde) e Missão Caiuá que chega a R$ 7 milhões por ano, é administrado pela Fundação. "Os recursos financeiros não são de nossa responsabilidade. Nós ficamos mais com a parte de recursos humanos, contratação de pessoal, mas eles administram o financeiro", explicou.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O convênio, Funasa/Missão Caiuá existe desde outubro de 1999. Já o dinheiro que o SUS (Sistema Único de Saúde) encaminha para a Missão deve atender o PSFI (Programa de Saúde Familiar Indígena), cuja sede é em Dourados, mas atende outras aldeias do Estado. Em 2002 foi repassado um valor superior a R$ 348 mil; em 2003 o repasse chegou até R$ 471 mil e no ano passado o valor foi de R$ 416 mil. </FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Picarelli demonstrou insatisfação com a descoberta. "Eu estou muito preocupado com a situação que estamos observando. É muito dinheiro dos governos federal e estadual para pouca coisa. O coordenador da Funasa, Gaspar Hickmann, omitiu que o convênio com a Missão era administrado pela Fundação", protestou o presidente.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Outra averiguação constatou que a Funasa gasta mais com capacitação de funcionários do que com a compra de remédios. Segundo relatórios encaminhados pela própria Fundação, no ano de 2004 foram gastos com capacitação cerca de R$ 446 mil e com a compra de medicamentos o valor bem inferior a este último. </FONT></P>
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