Comissão de Direitos Indígenas Kaiowá Guarani será ouvida pela CPI nesta 5ª

30/03/2005 - 14:07 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Na quarta audiência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, que acontece nesta quinta-feira (31) no plenarinho da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, serão ouvidos seis membros da Comissão de Direitos Indígenas Kaiowá Guarani: Silvio Paulo, Anastácio Peralto, Nito Nelson, José Bino Martins, Ladio Veron e Rosalino Ortiz. A oitiva tem início às 15h e, conforme o presidente da Comissão, deputado Maurício Picarelli (PTB), depoentes mantidos em sigilo também estão agendados para depor à audiência. </FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Já na quinta audiência, que será realizada no dia 7 de abril, a partir das 15h no Plenarinho, a Comissão novamente vai estar ouvindo o Coordenador Regional da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em MS, Gaspar Hickmann, além de coordenadores regionais da Funai (Fundação Nacional do Índio). De Amambai, quem vai depor será Willian Rodrigues; Israel Bernardo, que coordena a Fundação em Dourados e Wanderley Dias Cardoso, responsável por Campo Grande e região falarão sobre os recursos enviados pelo órgão às aldeias do Estado, bem como a situação presenciada nas reservas em virtude da fome que assola famílias indígenas. </FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Conforme Picarelli, o depoimento de Hickmann será essencial para a Comissão, na etapa em que contradições de informações regem as pautas das audiências. Desde a primeira audiência, quando o coordenador foi ouvido, a CPI fez pedido oficial para ele estar encaminhando detalhadamente os gastos que a Funasa têm com as aldeias do Estado, já que, conforme uma planilha enviada ao deputado, gastos chegando ao patamar de R$ 200 mil teriam sido destinados apenas com urnas funerárias no ano passado. </FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Outra dúvida levantada pelos membros da CPI refere-se a omissão de informações de Hickmann quanto aos valores totais que a Funasa emite anualmente para as aldeias de Mato Grosso do Sul. Em seu primeiro depoimento, o coordenador não sabia ao certo qual o valor destinado pela Fundação, enquanto que em audiência realizada no dia 17 de março, o diretor clínico do Hospital da Missão Caiuá, Franklin Amorin Saião, afirmou que o órgão envia e administra os R$ 7 milhões anuais destinados às aldeias. Em contrapartida, Hickmann atesta que está procurando detalhar o máximo possível os gastos. </FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Fazem parte da CPI os deputados Pedro Kemp (PT), vice-presidente; Bela Barros (PDT), relatora; Luizinho Tenório (PL) e Loester Nunes (PDT), membros. De acordo com o presidente Maurício Picarelli, o relatório da Comissão precisa de mais informações para ficar pronto e “essas informações estão demorando demais para chegar até nós, é preciso mais agilidade e compromisso”, conclui o deputado.</FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.45pt; TEXT-ALIGN: justify"><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2></FONT>&nbsp;</P>
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