Picarelli obtém relatório da Funasa e não se dá por satisfeito; faltam informações

07/04/2005 - 21:34 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Dando continuidade as investigações sobre a desnutrição de crianças índias nas aldeias de Mato Grosso do Sul, acontece neste momento no Plenarinho da Assembléia Legislativa a Quinta audiência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, presidida pelo deputado Maurício Picarelli (PTB).</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Picarelli disponibilizou algumas questões já levantadas pela Comissão após a revisão dos últimos depoimentos, sendo os últimos prestados no dia 31 de março. "Depois de termos conhecimento sobre os trabalhos que estão sendo realizados junto à comunidades indígenas e depoimentos feitos à CPI, podemos já esclarecer com respostas definitivas alguns fatos", ressalta o deputado.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Uma dos problemas já levantados refere-se a composição da cestas básicas através do Programa Segurança Alimentar, do Governo do Estado. Alguns dos alimentos foram considerados impróprios para a população indígena como leite adocicado que, segundo médicos não é recomendado para crianças de até 2 anos. Outro questionamento levantado pela se refere ao manual de proteção da saúde da criança indígena, onde a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tomando conhecimento do assunto não providenciou cuidados necessários à saúde dos indígenas como a disponibilização de mais agentes de saúde nas aldeias.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Dentre a relação dos questionamentos já levantados após os depoimentos já realizados na CPI, dois ainda estão sendo verificados com a auditoria da Funasa e com o MPE (Ministério Público Estadual). </FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Em contrapartida, Picarelli diz que das questões já levantadas, duas foram tidas como conclusões precisas para a Comissão com documentos oficiais. Uma delas refere-se aos valores gastos com lavagem de veículos e a outra aos recursos do programa Fome Zero Indígena que tem por objetivo executar ações estruturantes nas comunidades indígenas, com vistas à superação da situação de insegurança alimentar e sustentabilidade de suas famílias. Outras quatro questões levantadas serão oficializadas com documentos num prazo de 15 dias.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Ainda estão sendo ouvidos depoimentos dos capitães das aldeias Bororó e Jaguapirú: Luciano Arévalo e Hélio Nimbu, respectivamente. Também estão agendados os depoimentos dos coordenadores regionais da Funai (Fundação Nacional do Índio) Willian Rodrigues, de Amambai; Israel Bernardes, de Dourados; e Wanderley Dias Cardoso, de Campo Grande.</FONT></P>
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