Dilema de detenta faz deputado exigir providências de sistema de saúde em Campo Grande

19/04/2005 - 21:05 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O problema da detenta Tânia Farina, que pesa 300 quilos, deixou de ser preocupação apenas da família e passou a incomodar grande número de pessoas que acompanham sua difícil trajetória. Após a justiça aprovar sua saída para um possível tratamento, nenhum hospital quer receber a enferma, que continua confinada numa cela do presídio feminino da Capital. </FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Tânia que é reincidente por tráfico de drogas não tem mais condições de permanecer no presídio, ela sofre de obesidade mórbida e teve início de pneumonia, o que lhe causou séria depressão.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Mesmo a justiça permitindo que a detenta saia do presidio para ser atendida, alguns hospitais alegam não ter condições de receber Tânia, afinal, seu peso excede o limite permitido dentro do elevador; as macas também não tem condições de suportar a enferma, de acordo com alguns médicos.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Indignado com a situação, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), que acompanha o caso de Tânia desde 2003, acredita que, a área da saúde em Campo Grande está debilitada, já que, os postos de saúde estão carentes de médicos e está impossível conseguir fazer um exame laboratorial.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>"Estamos lutando para conseguir salvar a vida de Tânia, se ela continuar ali, vai morrer. Ela não tem condições físicas, nem psicológicas de continuar da maneira que está", afirma Picarelli.</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Para o deputado, o que se percebe é que as pessoas capacitadas para atender a detenta estão sucumbindo-a à morte. "Sabemos que a Tânia errou, mas não podemos deixar de analisar a situação como seres humanos. Hoje é a Tânia, amanhã é outra pessoa e assim nossa população vai vivendo sem nenhuma estrutura, sem que sejam exercidos seus direitos".</FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>A médica Daniela Sanches, do Hospital Regional, está analisando o quadro clínico de Tânia para ver se existe a necessidade da remoção, ou se será implantada uma enfermaria para tratar da obesidade da detenta. </FONT></P><P align=left><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Picarelli afirma que o caso ainda não está encerrado e que vai procurar as autoridades para que sejam tomadas providências. </FONT></P>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.