Deputado Maurício Picarelli faz alerta sobre golpes de estelionato

30/05/2005 - 19:56 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Devido ao crescente número de golpes de estelionato praticados na Capital, segundo informações da Polícia Civil, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) faz um alerta à população que reside em Campo Grande e também àqueles que moram no interior do Estado. Conforme o deputado, um dos golpes mais praticados atualmente pelos estelionatários é o golpe do telefone, em que golpistas telefonam para as vítimas alegando serem do Departamento Técnico da empresa telefônica local ou da empresa que trabalha para a mesma. </font></p><font face="Verdana" size="2"><p>Numa conversa rápida, os estelionatários perguntam se o telefone da vítima dispõe de serviço de discagem por ‘tom’. Com a desculpa que necessitam testar, eles pedem para que a vítima disque ‘90#’. Uma vez executada esta operação, a pessoa informa que não há nenhum problema com o telefone da vítima, agradece a colaboração e desliga. Quando terminado o procedimento, o cliente não percebe, mas acaba por habilitar sua linha telefônica como receptora a quem lhe chamou anteriormente, ou seja, têm sua linha clonada. </p><p>A Superintendente do Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), Gisele Marques, afirma que o órgão tem recebido constantes reclamações relacionadas a golpes estelionatários. Há cerca de 20 dias Gisele atendeu um caso do golpe do telefone, em que a vítima estava recebendo várias ligações a cobrar do Estado do Rio de Janeiro. Quando descobriu que o telefone estava clonado, a vítima procurou a operadora para mudar o número de seu telefone fixo, contudo, a operadora alegou que deveria ser paga a taxa. Após acordo, o número mudou. </p><p>Na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo), o delegado Carlos César Constantino diz receber muitas queixas relacionadas a golpes. Ele alerta que as pessoas devem se precaver em guardar com muito cuidado os documentos pessoais e também não passar informações referentes a contas bancárias à pessoas estranhas.   </p><p>“São muitos casos. Na maioria deles as pessoas, por algum motivo, teriam esquecido suas bolsas em locais de fácil visualização. Os golpistas, aproveitando desta situação, praticam furtos dos documentos e depois utilizam as informações para pedir novas linhas telefônicas ou efetuar compras se passando pelas vítimas”, destaca o delegado Constantino. </p><p>Picarelli alega que a população deve saber quando passar informações ou não. Ele ainda argumenta que não existe uma maneira de coibir este tipo de crime e que depende do cidadão se prevenir. “Não assine nada sem ler, não dê informações a quem você não conhece”, finaliza. <br/></p></font>
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