CPI do Índio ouve funcionários do Idaterra e engenheira no próximo dia 16

10/06/2005 - 16:10 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), designou sete funcionários do Idaterra (Instituto de Desenvolvimento Agrário, Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), responsáveis pela fiscalização dos serviços nas aldeias do Estado, para estarem depondo na próxima audiência pública da CPI, marcada para a próxima quinta-feira (16), a partir das 15h, no Plenarinho da Assembléia. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">São eles: José Simão (fiscal das aldeias Bororó, Jaguapirú e Panambizinho, todas em Dourados); Marco Carneiro (aldeia Sucury’i em Maracaju); Zeferino Braz (aldeia Amambai localizada no município de Amambai e aldeia Taquapiri, situada em Coronel Sapucaia); José Alcides (fiscal da aldeia Panambi em Douradina); Paulo Silva (Aldeia Lima Campo em Ponta Porã); José Paulino (aldeia Pirajuí em Paranhos) e Ramona Gedro (aldeias Pirakuá e Guassuty, situadas respectivamente em Bela Vista e Aral Moreira). Também vai ser ouvida a engenheira Andréa Simiolli, responsável pelas obras nas aldeias de Dourados. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Conforme o Departamento de Comissões da Assembléia Legislativa, os funcionários do Idaterra são responsáveis pelos serviços prestados nas aldeias e automaticamente atestam os serviços para a contratação de maquinários para o trabalho nas reservas. Eles também são incumbidos de averiguar os contratos e dar aval positivo para a contratação das empresas mantenedoras de serviços como aragem de terras, compra e aluguéis de tratores. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">No dia 12 de maio, o diretor-presidente do Idaterra Humberto de Melo Pereira, prestou depoimento à CPI e disse desconhecer o número de hectares das aldeias onde técnicos do Instituto desenvolvem trabalhos para o desenvolvimento das áreas de plantio para abastecer as comunidades indígenas. Ele também informou que os números dos hectares cultivados em cada aldeia do Estado estão sob domínio da Central de Compras do Idaterra, que contrata os técnicos e maquinários para atender a demanda de atividades. Outra afirmação do presidente do Idaterra que foi analisada com certa desconfiança pela CPI diz respeito ao combustível gasto com máquinas nas aldeias, uma vez que, segundo Pereira, a locação das máquinas seria feita a preço de mercado e no contrato estaria incluso o gasto com óleo diesel. Picarelli achou estranho o fato de ter sido gasto com óleo diesel uma quantia de R$ 33 mil. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Obras </strong>– A engenheira André Simiolli foi designada pela prefeitura de Dourados para chefiar a fiscalização da construção das casas construídas para os índios que moram em aldeias perto da cidade. Conforme parecer do ex-coordenador regional da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Gaspar Hickmann, encaminhado à relatora da CPI, deputada Bela Barros (PDT), as casas que foram construídas e acabaram caindo pertencem ao quadro de ações da prefeitura local. A CPI quer saber mais sobre essas obras da prefeitura de Dourados e quais os motivos que sucumbiram a não conclusão. <br/></font></p>
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