Segurança em prédios de MS é garantida há 15 anos por Bombeiros

02/07/2005 - 13:00 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">No dia 1º de fevereiro de 1974, uma tragédia tomou conta da cidade de São Paulo (SP): o incêndio do Edifício Joelma deixou um saldo de 179 mortos e 300 feridos. Tudo em virtude da ausência de um projeto de combate a incêndios, afinal, a falta de portas de emergência impediu muitas pessoas de salvarem. Desde então, a preocupação em se elaborar projetos de segurança em relação a possíveis incêndios tornou-se comum na maioria dos Estados brasileiros. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, desde 1990 o Corpo de Bombeiros têm de fiscalizar as construções de prédios para averiguar se estes seguem as normas técnicas para a proteção contra incêndios. A Lei que dá poder de polícia aos Bombeiros visa proporcionar uma maior segurança aos moradores dos edifícios, afinal, mais acidentes podem ser prevenidos com um esquema de segurança potente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O Diretor de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros de Campo Grande, coronel Joaquim Rodrigues Lopes, assegura que construções com uma abrangência superior a 400m² devem contar com equipamentos de combate a incêndio, tais como: hidrantes, setas luminosas, pelo menos dois tipos de extintores, entre outros. Ele alega que prédios antigos como é o caso do Edifício Dona Neta, contam com uma maior fiscalização do que aqueles construídos recentemente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Os prédios precisam ter certificado anual de vistoria e para isso têm de contar com sistemas de segurança adequados. Em nossas vistorias conferimos se dentro das normas estão sendo obedecidos os critérios referentes a equipamentos de segurança, onde se encaixam os de prevenção e combate a incêndios. Damos prazo de 60 dias para que as exigências sejam cumpridas, senão multas são notificadas”, revela o coronel Lopes. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Mas os saldos são positivos. Conforme análise preliminar do Corpo de Bombeiros de Campo Grande, numa escala de 100%, 90% dos prédios da Capital e do interior obedecem as normas instituídas pela lei nº 1.032, de 10 de janeiro de 1990. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Construção </strong>– O engenheiro-civil Adriano Melquíades, responsável pela execução da obra do prédio Solar do Lago, construção anexa ao Edifício Jardim do Jatobá, da Plaenge Empreendimentos, situado em frente ao Shopping Campo Grande, afirma que antes do início da construção, foi realizado um treinamento interno para a adoção de medidas de segurança a incêndio. O prédio tem 25 pavimentos e 100 apartamentos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ele ainda comenta que a maior causa de incêndio resume-se a curtos-circuitos. Muitas vezes os fios estão desencapados e, por esse motivo, um projeto elétrico preliminar deve ser elaborado com precisão e depois ser testado durante um tempo, para, com o resultado, garantir uma maior segurança aos moradores. “Atualmente devem ser seguidos os conceitos básicos de segurança. Com isso, vários acidentes podem ser evitados”, garante o engenheiro. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Jefferson Luiz Santa Rita, técnico em segurança da referida obra, diz que no período de construção deve ser empreendido o PCMat (Programa de Condições de Ambiente do Trabalho da Indústria de Construção). “É um programa que todas as partes envolvidas na obra devem participar”. Existe também a Cipa (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes), que, deve ser instalada em todo o início de obra. “Existem quatro segmentos de acidentes: aqueles que acontecem nas lojas comuns e que se inserem no grau 1; os presenciados em universidades, que se enquadram ao grau 2; aqueles ocorridos em frigoríficos, que sinalizam o grau 3 e o grau 4, de maior periculosidade, envolvendo acidentes em construção”, exemplifica Jefferson. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A Lei Estadual que autoriza o Governo a fixar critérios básicos indispensáveis a proteção contra incêndios, assegurando esta fiscalização ao Corpo de Bombeiros, é de autoria do deputado estadual Maurício Picarelli (PTB). No Dia do Bombeiro, comemorado neste sábado (2), a classe parabeniza a intenção do parlamentar. <br/></font></p>
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