<p><font face="Verdana" size="2">O Lago do Amor, reserva ambiental situada no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), um dia já pertenceu ao vasto império de belezas naturais do Estado. Hoje a situação é lastimável; o Lago está totalmente poluído em virtude da emissão de poluentes por empresas da região nas águas dos córregos Cabaça e Bandeira, que desembocam no lago. A universidade está gastando mais de R$ 30 mil com a limpeza do lago, incluindo a retirada de cerca de 120 toneladas de vegetação aquática que serão levadas para o aterro de lixo da Capital. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Líder em projetos ambientais apresentados à Assembléia Legislativa, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) reforça o pedido de participação de mais empresas privadas no auxílio à limpeza ambiental do local e considera negativo o fato de algumas empresas poluidoras do lago não estarem participando da promoção da recuperação do Lago do Amor. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Tenho conhecimento de que empresas como a Coca-Cola, Viação Andorinha e Viação Bocaiúva estão manifestando apoio à recuperação do Lago do Amor. Elas participam, através de recursos financeiros, do monitoramento da água antes do lançamento de resíduos e no processo posterior a este lançamento. Conseqüentemente também existem aquelas empresas que são as poluidoras do Lago e que não disponibilizam recurso algum”, enfatiza o deputado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O vice-reitor da UFMS, Amaury de Souza, explica que a instituição está empenhando recursos para a limpeza do Lago, contudo, os gastos são muitos e a universidade precisa de um apoio maior da Prefeitura e do Governo. Segundo ele, o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), responsável pela fiscalização ambiental em áreas federais, como é o caso do Lago do Amor, mediou um acordo no começo do ano entre prefeitura de Campo Grande e UFMS. No termo de cooperação consta que a universidade tem o dever de elaborar um projeto de recuperação e revitalização do ponto turístico.</font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Comunidade</strong> – A participação da comunidade é essencial para os trabalhos de limpeza do Lago do Amor, segundo informa o deputado Picarelli. “No local existem focos de dengue e isso acomete a saúde da população. É preciso que a comunidade atente para a limpeza do local, seja cobrando o Poder Público e até mesmo protestando”, alega o petebista. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Enquanto o projeto de revitalização não sai do papel, o reitor da instituição Manoel Catarino Paes Peró enfatiza os convênios assinados com a companhia de saneamento Águas Guariroba e com empresas para prevenir a poluição. Segundo informações divulgadas recentemente pela imprensa, Peró teria dito que, além da limpeza a idéia seria instalar no local uma escultura de dois peixes em formato de coração, em alusão ao nome do lago. <br/></font></p>
