Deputado Picarelli conscientiza motociclistas sobre o aumento dos acidentes com motos

01/08/2005 - 19:48 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">De janeiro a junho deste ano foram registrados 1.462 acidentes envolvendo motocicletas e destes, em 258 casos foram confirmados danos materiais aos veículos. A estatística alarmante está no crescente aumento de mortes decorrentes de acidentes com motos: dez no primeiro semestre de 2004 contra 22 registradas nos seis primeiros meses deste ano. Um aumento de 81,5%. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Alta velocidade, imprudência e falta de atenção são as principais causas de acidentes motociclísticos, segundo informações do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Em 65% dos casos, a responsabilidade é do motociclista. Dados do Departamento apontam que das 22 mortes, nove aconteceram por colisão com outros veículos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) considera alarmante este índice, ainda mais pelo fato de saber que grande parte dos envolvidos em acidentes com motos têm idade inferior a 18 anos. “São poucos os casos de acidentes envolvendo pessoas acima de 30 anos. Isso mostra que a maioria dos jovens é desatenta. Os pais que tem filhos motociclistas precisam conscientizá-los para uma maior atenção no trânsito”, enfatiza o parlamentar. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Nos fins de semana o percentual de acidentes com motos aumenta 76% em relação aos acidentes ocorridos durante a semana. Na maioria dos casos, as vítimas são encaminhadas para a Santa Casa – único hospital que atende pelo SUS (Serviço Único de Saúde). </font></p><p><font face="Verdana"><font size="2"><strong>Relato </strong>– A comerciante Nilza Duarte é uma das vítimas sobreviventes de acidentes motociclísticos. Ela pilotava sua moto pela Avenida Noroeste, quando em determinado trecho acabou colidindo em um veículo, que se evadiu do local. “Fui levada para o hospital e foi quando descobri que estava grávida. Sempre andei de moto, mas depois do acidente tudo mudou. As pessoas não cuidam a gente e nem sempre o motorista presta atenção em você. Desde então eu não tenho mais coragem de andar de moto”, frisa Nilza. </font></font></p><p><font face="Verdana" size="2">Os mototaxistas argumentam que falta educação no trânsito. Alguns dizem que é preciso ter muito cuidado e paciência, já que, pilotar moto é mais perigoso do que dirigir um carro. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O chefe da fiscalização do Inmetro (Agência Estadual de Metrologia), Augusto Barbato, revela que os capacetes protegem o motociclista e precisam de selos de garantia. Ele ainda informa que capacetes que não contam com marca do órgão geralmente estão propensos a pôr em risco a vida do condutor. “A primeira medida que deve ser tomada pelo motociclista é verificar o selo com a marca do Inmetro. Depois tem de ser observada a viseira, ela tem de estar coberta por completo ou então com a aba. Depois disso é verificado se o capacete se ajusta a cabeça do condutor e por último a inspeção relacionada a cinta jugular que fica presa ao pescoço. Um bom capacete pode prevenir acidentes com motos”, conclui Barbato. <br/></font></p>
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