Falta de medicamentos e mau atendimento em postos de saúde são criticados por Picarelli

02/08/2005 - 20:27 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A educadora Ana Maria (*), de 59 anos, é uma das ‘clientes’ que busca atendimento com certo grau de freqüência em postos de saúde. Ela tem uma filha especial de 30 anos e sempre que precisa de remédios para controlar o problema da filha ou então o seu próprio problema, que é o de pressão alta, geralmente acaba não obtendo sucesso. “É difícil encontrar remédios nos postos de saúde. O atendimento é péssimo, principalmente durante a triagem. As atendentes ficam olhando com ar de condenação e são grossas”, reclama Ana Maria. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Remédios de grande procura como Captopril e Histamin são dificilmente encontrados nos postos de saúde. No Posto Ambulatório de Emergência do bairro Guanandi, por exemplo, onde Ana Maria costuma procurar vitaminas como sulfato ferroso, a procura é em vão. “Nem mesmo as vitaminas mais comuns são encontradas. Essa situação é lamentável”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Além da falta de remédios nos postos de saúde, o mau atendimento é alvo de constantes reclamações. A dona-de-casa Divânia Maria de Arruda, de 22 anos, revela que costuma freqüentar o Posto de Saúde São Francisco, localizado no bairro Nova Lima. “No local as pessoas são atendidas com desdém e com grosseria. Meu filho tem renite alérgica e preciso ir pelo menos uma vez por mês no local. Muitas vezes sou obrigada a me deslocar até o centro para poder ser atendida com mais dignidade”, lamenta Divânia, mãe de um menino de 11 meses. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Para a dona-de-casa Ednéia Soares, 20 anos, que usufrui os serviços oferecidos no Posto de Saúde São Francisco, “o atendimento na maioria dos postos de saúde de Campo Grande é muito ruim. Os recepcionistas atendem a gente com cara fechada, parecem estar nos prestando um favor. Dia desses fui obrigada a discutir com uma recepcionista”, explica a dona-de-casa desapontada. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Atento a este problema, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) diz que é evidente a diferença de atendimento particular em relação ao SUS (Serviço Único de Saúde). “A pessoa que usufrui do SUS geralmente recebe atendimento diferenciado. É preciso que o governo e a prefeitura dêem um jeito nessa situação. Em alguns postos de saúde existe pausa no atendimento médico, ou seja, se alguém chegar em determinado horário e necessitar de atendimento de urgência pode vir a morrer. Quanto a falta de remédios só pode ser descaso do Poder Público”, protesta Picarelli. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>(*) a entrevistada preferiu manter a identidade em sigilo<br/></strong></font></p>
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