Cobrança ‘gorda’ da segunda via da identidade é questionada por Picarelli

03/08/2005 - 18:00 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Qualquer pessoa que quer adquirir uma carteira de identidade deve reservar R$ 16,75 para o pagamento do documento. Em caso de perda, uma segunda via só é confeccionada caso seu titular pague a quantia nem tanto razoável de R$ 45,20. Este valor, a princípio, pode não ser taxado de caro, mas o bolso dos menos favorecidos certamente ‘grita’ com a simbólica cifra que soma aproximadamente 15% do salário mínimo. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Darci de Oliveira, de 42 anos, está desempregado desde que sofreu um derrame e se viu obrigado a viver numa cadeira de rodas. Ele perdeu a identidade original e necessita tirar a segunda via da cédula, contudo, depois de muito tempo, só agora conseguiu juntar dinheiro para pagar pelo documento. “Este valor é uma facada, não é todo mundo que tem condições de pagar. No meu caso, precisei esperar anos para poder pagar a segunda via. Acho que a população deveria ser isenta desta cobrança”, protesta Darci. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A educadora Celeste Jandre, 52 anos, nunca necessitou da segunda via da identidade, mas é contra a cobrança. “Acho um absurdo esta quantia, creio que não é necessária uma cobrança tão cara. A maioria das pessoas que é obrigada a retirar a segunda via não perde os documentos porque quer, é uma coisa que pode acontecer com qualquer um. Uma sugestão seria cobrar uma taxa irrisória para cobrir gastos com o papel e a tinta. É responsabilidade do Governo arcar com esses gastos”, enfatiza. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) diz que a morosidade para a entrega dos documentos é grande, já que, as cédulas de identidade demoram de 15 a 20 dias para serem entregues; no interior o processo dura em média 30 dias. “Pelo valor que cobram, o processo de entrega da identidade poderia ser mais rápido. Mesmo assim o custo é muito alto. Sou contra a cobrança”, declara o parlamentar. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Para evitar a perda de documentos e com isso vir a efetuar a alta taxa cobrada para a emissão da segunda via, o cidadão deve utilizar apenas um documento quando for sair ou trabalhar. Geralmente acontecem assaltos e as pessoas acabam tendo todos os documentos roubados e com isso têm de disponibilizar mais dinheiro. Por isso, as pessoas devem andar munidas com apenas um documento. De preferência a identidade ou o CPF”, conclui Picarelli. <br/></font></p>
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