CPI: Deputados querem saber por quais motivos casas indígenas desabaram

04/08/2005 - 12:25 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Hoje acontece a 11ª audiência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado, a partir das 15h. Serão ouvidos o sócio-administrador da empresa A.C. Construtora Ltda, Milton Gonçalves Filho; a engenheira-civil Evelyn Barbosa de Oliveira; o diretor-executivo da Agência Municipal de Habitação Popular de Dourados, Dairo Célio Peralta e o secretário municipal de Infra-Estrutura de Dourados, Jorge Hamilton Marques Torraca. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Os depoentes são os responsáveis pela construção de unidades habitacionais nas aldeias Bororó e Jaguapirú no município de Dourados. Os serviços de construção foram contratados pela prefeitura do município, objetivando a construção de 400 casas, contudo, foram entregues apenas 53. Duas delas acabaram desabando – em uma estava uma família dentro, porém, todos saíram ilesos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A deputada Bela Barros (PDT), relatora da Comissão, disse que a falta de ferros para firmar as estruturas das casas pode ter sido um dos fatores que contribuiu para o desabamento de duas delas. Para garantir maior segurança às famílias, eles desocuparam o restante das unidades de habitação. A decisão foi tomada com a vinda da Comissão Interministerial do presidente Lula à Mato Grosso do Sul, em maio deste ano. Com isso, as famílias foram obrigadas a montar barracões para morar. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Para o presidente da CPI, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), a audiência servirá para nortear as discussões em torno da falta de segurança e do descaso com que os índios destas aldeias são submetidos. “Essas construções parecem ter sido feitas de qualquer jeito, ou seja, parece não ter sido feito um estudo preliminar”, ressalta Picarelli. <br/></font></p>
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