Deputado cobra e secretário explica situação da saúde em Campo Grande

10/08/2005 - 20:22 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Após inúmeras reclamações sobre a falta de remédios e mau atendimento nos postos de saúde de Campo Grande, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) procurou as autoridades competentes para obter esclarecimentos a respeito do problema que afeta a saúde na Capital.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O Secretário Municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandeta, explicou a atual situação dos postos, usando um exemplo simples e de fácil entendimento. “Se existisse apenas uma fonte de água, em um único lugar, todas as pessoas procurariam esta fonte, não importa onde ela estivesse; isso acontece com os nossos postos de saúde. Campo Grande é uma das únicas cidades do Brasil que tem 95% de abastecimento dos seus medicamentos, contamos com 212 tipos. Temos remédios que a maioria dos postos do Estado não possui e é evidente que toda a população virá até nós para obter esse medicamento. É aí que muitas vezes ocorre a falta dos mesmos. Nossa prioridade são os remédios de uso contínuo. Estamos trabalhando para que nosso abastecimento seja de 100%”, explicou Mandeta.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Maurício Picarelli questionou ainda as reclamações sobre a falta de médicos para atendimento nos postos. Em contrapartida, Mandeta alegou que “nós realizamos a contratação de 80 médicos e estaremos lançando um edital de um concurso público com mais 200 vagas na área da saúde. A falta de pediatras é um problema nacional, temos uma defasagem nesta área. Até o ano passado Mato Grosso do Sul formava 60 novos médicos. A partir deste ano teremos 60 da UFMS, 60 da Uniderp e ainda 60 na Universidade Federal em Dourados, acreditamos que logo teremos um atendimento de qualidade nos postos da Capital, estávamos extremamente sobrecarregados. A pesquisa que apontou a insatisfação dos pacientes em relação aos postos nos preocupa, os enfermos são pessoas sensíveis em um período difícil, devem ser tratadas de forma humana e digna. Estamos lutando pela nossa rede e aprimorando o atendimento”, esclareceu o secretário.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Para o deputado Picarelli, as explicações de Luiz Henrique, tranqüilizam e mostram que algo está sendo feito, porém, “vamos continuar cobrando”.<br/></font></p>
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