<p><font face="Verdana" size="2">A 1ª Delegacia de Atendimento a Mulher de Campo Grande recebeu na semana passada uma denúncia de abuso sexual envolvendo um cidadão que teria se disfarçado de médico para ter acesso liberado no HU (Hospital Universitário). Motivo: aproveitar da situação para ali cometer ato de importunação ao pudor contra pacientes internadas no local.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A denúncia foi feita por uma mulher que preferiu manter a identidade em sigilo, contudo, decidiu tomar esta atitude após perceber que havia algo de errado com o médico impostor. Segundo ela, o suposto médico tocou suas pernas de maneira estranha e abusiva. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Após saber da denúncia, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) averiguou os fatos para poder prestar melhores esclarecimentos à população no sentido de alertar sobre a falta de segurança vigente dentro dos hospitais. A denunciante procurou o parlamentar para contar sobre o caso e pedir ajuda no sentido de que medidas de segurança sejam tomadas nestes estabelecimentos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“É um absurdo que qualquer pessoa tenha acesso aos enfermos dentro de um hospital, seja ela quem for. A pessoa doente precisa de um ambiente seguro para se curar. Imagine não poder descansar para poder se recuperar, por medo de ser examinada por um falso médico. Isso não está correto, é um direito do paciente ter segurança em seu leito”, declara Picarelli.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Susimar Batistela, delegada da 1ª Delegacia, foi quem recebeu a queixa da paciente molestada e estava cuidando do caso. Nesta semana o farsante foi reconhecido pela vítima no mesmo local, dentro do HU. Levado para prestar depoimento, o acusado se defendeu dizendo que tem um irmão internado no hospital, mas não se lembra de ter praticado importunação, devido ao fato de estar embriagado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O crime não prevê cadeia, mas apenas o pagamento de algum tipo de benfeitoria à sociedade.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Desta vez foi uma importunação, em uma próxima pode acontecer algo grave com a paciente. Deve existir segurança dentro dos hospitais, vamos cobrar isto das autoridades e dos dirigentes dos locais. Crimes como este não podem mais acontecer”, finaliza o deputado.<br/></font></p>
