<p><font face="Verdana" size="2">Dia dos Pais, ao contrário do que muitos pensam, não foi estabelecido como feriado apenas para ajudar às fabricas de cartões a vender mais e sim como uma data importante a ser lembrada e festejada por qualquer cidadão. Desta maneira, o deputado estadual Mauricio Picarelli (PTB) em homenagem ao Dia dos Pais, celebrada neste domingo (14), destaca o papel e a responsabilidade de ser pai. “Ser pai não é para qualquer um. Fortes protetores ou mesmo atrapalhados, eles inspiram inúmeros criadores a explorar suas histórias. A verdade é que todo dia é dia dos pais e o maior presente que se pode dar a eles, todos os dias, é dizer sempre o quanto são amados”, frisa o parlamentar.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em virtude desta data, o petebista não pode deixar de observar a grande preocupação no que se refere a questão social daquelas crianças que por algum motivo encontram–se em casas de abrigo. A fome, a violência, as desigualdades, enfim, todos esses problemas vem fazendo com que a sociedade se reúna em torno de alternativas para que esses sejam solucionados. “Já está bem claro para a população, que, para que esses problemas sejam resolvidos, não basta apenas investimento estatal, pois o mesmo, trabalhando sozinho, não é suficiente para que contenha todas as mazelas sociais”.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em Campo Grande, um exemplo de solidariedade e respeito é a Casa de Abrigo que desenvolve o projeto Padrinho. Segundo Picarelli, o projeto é considerado um dos trabalhos mais belos e estruturados já vistos. Conforme o parlamentar é fundamental ressaltar a necessidade de colocar aos alunos desde cedo a importância de ser solidário na sociedade atual e cultivar em cada uma a sensibilidade com o social, com a proteção de serviços em prol de pessoas necessitadas.</font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Projeto</strong> - O Projeto Padrinho nasceu em 2000, fruto de uma iniciativa da 1ª Vara da Infância e da Juventude, como alternativa para as soluções demoradas, entre elas, a destituição de paternidade, maternidade e adoções. Os participantes do Projeto Padrinho abraçaram uma causa que contribui para diminuir o sofrimento de tantas crianças e adolescentes por algum motivo (agressões, desestruturação familiar, abandono).</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em Campo Grande a Casa de Abrigo funciona há três anos. Desde então já foram feitos milhares de atendimentos. Hoje a Casa tem 21 crianças de 6 a 16 anos. Atualmente, cerca de 50 estão apadrinhadas, mas a necessidade é de muito mais, segundo explica a coordenadora Rosa Aquino. “O nosso trabalho aqui é muito bonito, afinal, estas crianças precisam de carinho e atenção”, finaliza.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ela diz que o padrinho ou madrinha vem para suprir essas necessidades, sejam elas afetivas ou financeiras. Para a coordenadora, o projeto teve um avanço significativo no que diz respeito às adoções. No primeiro semestre deste ano, cinco adolescentes com idade entre 11 e 16 anos foram adotados por famílias participantes do Projeto Padrinho. É o caso de Luis Eduardo Barbosa que conta que a experiência de fazer parte deste projeto é gratificante. Conforme ele, o projeto deu a oportunidade dele apadrinhar duas crianças. “É uma experiência gostosa. Todo cidadão deveria fazer o mesmo diante da realidade que se encontramos”, acredita. <br/></font></p>
