Deputado alerta autoridades do Estado para a baixa umidade relativa do ar

16/08/2005 - 19:17 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Vômito, diarréia, febre, tosse e cansaço. O tempo seco, com a umidade relativa do ar chegando a índices de 17% e 19%, tem provocado problemas respiratórios e desidratação na população de Mato Grosso do Sul. As principais vítimas têm sido as crianças e idosos. Pensando nestas condições climáticas desfavoráveis neste período, o deputado Maurício Picarelli (PTB) não pôde deixar de emitir um alerta nesta terça-feira (16), às autoridades estaduais para a prevenção contra os efeitos da baixa umidade do ar que têm levado muitas pessoas aos postos de saúde. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“A autoridades tem que estar cientes desta situação que virou calamidade. A demanda nesta época do ano pela procura por atendimentos nos postos de saúde é muito grande. Mediante a esta situação, é importante que profissionais da área da saúde como também os hospitais e postos redobrem os cuidados e atendimentos com relação à população, principalmente com crianças e idosos”, frisa o parlamentar.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Hoje em Campo Grande, o índice da umidade relativa do ar chegou aos 17%, o que é considerada uma situação de alerta, já que, o mínimo é 20%, conforme informações do meteorologista e professor universitário Natálio Abraão. O meteorologista explica que este porcentual é considerado abaixo da média para o mês de agosto no Estado, que é 21%.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ainda de acordo com Abraão, as previsões meteorológicas indicam que a umidade do ar continuará em baixa até quinta-feira (18), variando entre 15 a 20%, uma das mais baixas do ano. Somente a partir de quinta -feira a umidade começa a melhorar em virtude de uma mudança no clima esperada para o fim de semana, com frente fria que deve chegar pelo sul do Estado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Natálio Abraão lembra que nesta época do ano, o número de pessoas com problemas respiratórios como bronquite, rinite, diarréia, entre outros, cresce porque as vítimas não têm o hábito de hidratação. O pesquisador em meteorologia salienta que alguns cuidados especiais precisam ser adotados quando a umidade do ar está muito baixa e a temperatura alta. As pessoas devem optar por usar roupas claras, evitar exposição ao sol entre 10 e 15 horas e utilizar a ventilação natural. O ar-condicionado só deve ser usado em último caso. A ingestão de muita água, evitando os refrigerantes e outras bebidas da espécie também é fundamental. Os banhos devem ser frios e com pouco uso de sabonetes ou sabões. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Informações da assessoria de imprensa do Pronto-Socorro da Santa Casa apontam que os leitos se encontram superlotados com conseqüência deste período. De julho a agosto, os atendimentos infantis aumentaram gradativamente. Dados registrados pelo hospital até essa segunda-feira (15), indicam que o número de pacientes infantis com problemas respiratórios subiu de 1.911 para 1.286. Dos 1.286 atendimentos feitos pela pediatria do hospital no mês de agosto, 201 crianças tiveram internação. Os sintomas mais comuns, de acordo com a assessoria, são dores de cabeça, tontura, garganta, gripes, viroses, doenças respiratórias e alérgicas. <br/></font></p>
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