Chefe da Funai se diz inocente no caso das certidões de nascimento

18/08/2005 - 23:20 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Sob acusação de reter certidões de nascimento e a documentação dos índios das aldeias de Amambai e ainda cobrar pelos serviços prestados, Arsênio Vasquez, chefe do posto da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Amambai, foi o terceiro a prestar depoimento à CPI, durante 12ª audiência realizada nesta quinta-feira (18) no Plenarinho da Assembléia Legislativa.  </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Arsênio que trabalha há nove anos no cargo respondeu as acusações com propriedade e disse ter a consciência tranqüila nas atividades que realiza. “Estamos ali para registrar as pessoas e é isso que faço todos os dias, de segunda a segunda, temos uma escassez de funcionários e por isso exijo muito de mim, faço a minha parte e posso prestar contas”, explicou o chefe.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A deputada Bela Barros, relatora da CPI, tinha em mãos uma documentação que foi assinada por uma índia responsável por ter acusado Arsênio de ter cobrado para tirar a certidão de seu filho de um ano e meio. O chefe da Funai nega o ofício e diz que nunca cobrou para emitir registros. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Minha prioridade no posto são as crianças, atendo todas elas. Mesmo se estiver fazendo outro registro, paro para fazer o da criança, inclusive se precisar de atendimento médico. Faço um registro provisório para a criança ser atendida e instruo os pais a voltarem para obter o registro definitivo, que deve ter a assinatura do administrador. Não tenho conhecimento de nenhuma criança que fica fora da escola ou sem atendimento médico por falta de registro. A única ordem que tenho é para não emitir o registro de crianças com mais de 12 anos, por causa dos índios paraguaios que tentam se registrar no Brasil, são ordens superiores que tenho de cumprir”, declarou Vasquez.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O presidente da CPI, deputado Maurício Picarelli (PTB), considerou válido o depoimento, porém, ressaltou que mais informações deverão ser apuradas.</font> <br/></p>
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