CPI: Suposto assassinato de depoente indígena é desmentido por Picarelli

05/09/2005 - 14:39 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Boatos de que o presidente da Associação Kaiowá-Guarani Indígena de Capitães de Mato Grosso do Sul, Dilson Duarte Riquelme, teria sido assassinado nesse fim de semana no município de Amambai, foram desmentidos pelo presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB). Ele prestou depoimento à Comissão da desnutrição e mortalidade infantil indígena, no dia 18 de agosto, quando criticou a postura do coordenador-regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Amambai, Willian Rodrigues, e informou que ele estaria facilitando o tráfico de drogas, armas e bebidas alcoólicas nas aldeias locais, além de emperrar o seguro-maternidade de várias mães índias que moram nas reservas e que têm direitos especiais garantidos quanto ao recebimento do benefício. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Na ocasião, o presidente da CPI determinou que um ofício com as denúncias fosse encaminhado ao ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Para o secretário estadual de Justiça, Antonio Braga, Picarelli solicitou providências cautelares para dar segurança à integridade física de Dílson, devido a gravidade das denúncias. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A assessoria do deputado Maurício Picarelli ligou para a Delegacia da Polícia Civil de Amambai e foi informada de um crime ocorrido na aldeia Limão Verde, onde um índio chamado Dílson Lopes foi assassinado a pauladas pelo sogro. Também foram contatados os vereadores amambaienses Coconho (Prona) e Carlinhos Nascimento (PPS), que informaram um contato de Dilson. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em conversa com Dílson Riquelme, este informou à assessoria de Picarelli que “fizeram confusão. Um xará meu morreu e estavam pensando que tivesse sido eu. Comigo vai tudo bem e até agora não fui vítima de nenhum atentado e de nenhuma emboscada”. Também foi procurado Willian Rodrigues, que disse estar atento ao pedido de segurança feito por Picarelli em relação a Dilson.  “Eu fico bastante preocupado em relação ao Dilson porque se algo acontecer tenho certeza que eu serei o primeiro a ser responsabilizado. Por isso, mais do que todos eu quero que ele esteja vivo”, disse Rodrigues. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Segurança</strong> – Picarelli diz que a CPI já garantiu a segurança do indígena e afirma que se algo vier a acontecer com ele, serão acionados o MPE (Ministério Publico Estadual) e o MPF (Ministério Público Federal). “Estamos mantendo a integridade física do Dilson. Até agora a CPI está realizando os trabalhos e nenhuma morte de depoentes foi registrada. Espero que as coisas continuem assim”, declara o parlamentar. <br/></font></p>
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