Sejusp atende pedido da CPI da desnutrição e garante proteção de depoente

09/09/2005 - 15:04 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Atendendo solicitação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) encaminhou uma equipe de policiais ao município de Amambai para encontrar o presidente da Associação Kaiowá-Guarani Indígena de Capitães de Mato Grosso do Sul, Dilson Duarte Riquelme, e transportá-lo juntamente com sua família para um local seguro onde ele não seja alvo de uma emboscada. Riquelme prestou depoimento à Comissão no dia 18 de agosto, quando criticou a postura do coordenador-regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Amambai, Willian Rodrigues, e informou que ele estaria facilitando o tráfico de drogas, armas e bebidas alcoólicas nas aldeias locais, além de emperrar o seguro-maternidade de várias mães índias que moram nas reservas e que têm direitos especiais garantidos quanto ao recebimento do benefício. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">No primeiro fim de semana de setembro, o presidente da CPI, deputado Maurício Picarelli (PTB), foi informado de que Dilson havia sido assassinado em uma aldeia em Amambai, contudo, a informação era inverídica e Picarelli desmentiu o boato. Em contato com o secretário de Estado de Justiça, Antonio Braga, o deputado novamente reforçou o pedido e Braga se comprometeu em solucionar o problema ainda esta semana. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A operação foi desencadeada pela Sejusp na madrugada desta sexta-feira (9) e agora Dilson e sua família já estão num local seguro recebendo proteção do Estado. Picarelli afirma ser de extrema importância a preservação da vida do depoente. “Estamos mantendo a integridade física do Dilson. Até agora a CPI está realizando os trabalhos e nenhuma morte de depoentes foi registrada. Espero que as coisas continuem assim”, conclui Picarelli. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A próxima audiência da CPI está marcada para o dia 15 deste mês, a partir das 15h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa. Prestarão depoimentos o engenheiro-civil João Gualberto de Moraes Brasil, responsável pela empresa A.C. Construtora; Marcelo de Souza Machado, representando a empresa ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland); Lucrécio Festa, representante da empresa Ecomáquinas; além de Maricelma Vila Maior Zapata, José Luiz Silva e Helena Nicaretta, da CEF (Caixa Econômica Federal). Todos estão diretamente envolvidos na construção das casas indígenas que desabaram nas aldeias Bororó e Jaguapirú em Dourados. <br/></font></p>
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