Impostos cobrados em contas de energia elétrica são criticados por deputado petebista

13/09/2005 - 19:04 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Neste ano a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) baixou a portaria 74/2005 para a cobrança das taxas PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social) nas contas de energia elétrica em todo Brasil. Em Mato Grosso do Sul o aumento das contas é criticado como medida abusiva e visando interesses econômicos das empresas de energia elétrica – no caso do Estado a Enersul (Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul). </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O maior aumento atinge as indústrias: alta de cerca de 7,53% no valor pago atualmente. Os clientes residenciais, que são abastecidos por baixa tensão, já estão pagando cerca de 2,83% a mais. No comércio — exceto o ramo de alimentos — a conta de energia ficou 2,80% mais salgada. O atual reajuste para 99,65% dos clientes, que são de baixa tensão, está calculado em 17,47% e para 2,2 mil clientes de alta tensão a alta é de 19,3%. Em Mato Grosso do Sul são 640 mil consumidores de energia. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A professora Maria Clara (*), de 59 anos, lamenta a conta salgada e diz que o cliente deve pagar apenas a energia que consome. “Essas taxas são abusivas e só prejudicam o consumidor. Se não temos dinheiro pra pagar, o pessoal da Enersul vem e corta nossa luz e quando a gente vai reclamar o pessoal da empresa não baixa a conta e nem sequer se esforça em investigar nosso caso, se estão fazendo gambiarras. Acho que esse aumento só tende a beneficiar as empresas que ficam ricas explorando os outros e prejudicar nós consumidores que somos obrigados a pagar um valor que não temos”, reclama. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em defesa da população, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) argumenta que “estas taxas são uma forma de complicar a vida dos cidadãos. A Aneel só existe pra dor de cabeça ao cidadão e a população tem de engolir tudo. Essa cobrança não passa de mais uma fonte arrecadadora do governo federal. Sou extremamente contra”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Gambiarras</strong> – Sobre as denúncias constantes de gambiarras de energia elétrica espalhadas por Campo Grande, o gerente de medição da Enersul, Orlando Ribas, explica que uma fiscalização repreensiva será feita dentro dos próximos dias. Em relação ao aumento na conta de energia, Ribas frisa que o consumidor deve fazer mais economia como usar com pouca freqüência a máquina de lavar roupas e utilizar com menos intensidade o chuveiro elétrico. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>(*) a entrevistada preferiu manter a identidade original em segredo</strong><br/></font></p>
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