Funcionária da Caixa Econômica diz que casas não desabaram; o telhado é que subiu com o vento

15/09/2005 - 23:17 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A CEF (Caixa Econômica Federal), responsável pelo financiamento de 200 casas nas aldeias Jaguapirú e Bororó em Dourados, foi representada em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquéritos) da desnutrição e mortalidade infantil indígena pela gerente-filial de Apoio e Desenvolvimento Urbano Maricelma Vila Maior Zapata. Segundo ela o valor do projeto é de R$ 1,7 milhão, sendo que R$ 800 mil seriam de contrapartida da prefeitura de Dourados, enquanto R$ 900 mil foram dados pelo Governo Federal. Ainda do Governo do Estado, uma verba de R$ 400 mil foi empregada na rede de esgoto e R$ 500 mil provenientes da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) foram entregues em kits sanitários. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Sobre a responsabilidade da Caixa com o projeto de edificação, Maricelma explicou que não é de da instituição o compromisso de fiscalização, mas que os técnicos que visitaram a obras enviaram por relatórios à prefeitura de Dourados, dados de problemas encontrados por eles. “Se a Caixa Econômica tivesse conhecimento de que as construções apresentavam sérios problemas, com certeza tomaríamos providências mais drásticas”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O presidente da CPI, deputado Maurício Picarelli (PTB), questionou o protótipo apresentado na época de início das obras ao ministro das Cidades Olívio Dutra e as mudanças das casas que foi entregue à população indígena. Segundo Maricelma houve uma mudança apenas no telhado das construções, já que na época foi verificado que o dinheiro não seria suficiente para manter o protótipo. “As casas não desabaram e nem foram entregues, as famílias entravam assim que as telhas eram colocadas. O vento levantou o telhado que caiu e derrubou parte da parede e depois a prefeitura demoliu o restante”, explicou a gerente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli perguntou sobre o montante que já foi liberado. Segundo a funcionária da Caixa, aproximadamente R$ 244 mil do total de R$ 1,7 milhão já foram repassados. Das 200 habitações do projeto, 57 estão em recuperação e destas, quatro já estão em fase conclusiva, faltando apenas a instalação elétrica.<br/></font></p>
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