Caso Motel: Delegado diz à Picarelli que apesar de interferências, inquérito foi concluído com êxito

21/10/2005 - 19:00 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Acompanhando de perto o Caso Motel, como ficou conhecida a investigação das mortes de Eliane Ortiz e Murilo Alcalde, de 22 anos, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) foi informado nesta sexta-feira (21), pelo delegado da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios), Eduardo Tebet, que o inquérito concluído esta semana já encontra-se a disposição do Ministério Público. Tebet alegou que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Polícia Federal interferiram no caso, contudo, o trabalho não chegou a ser prejudicado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli, que apresenta diariamente o programa televisivo ‘O Povo na TV’, na TV Campo Grande, vem acompanhando o caso desde a morte do casal, ocorrida no 21 de junho, em um motel de Campo Grande. “Este caso é muito misterioso. Mesmo com o inquérito concluído, as dúvidas sempre ficarão”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Conforme Tebet, a polícia concluiu a investigação, apontando como dois principais envolvidos o sargento Getúlio Morelli e o cabo Adriano de Araújo Mello, ambos policiais militares, foram indiciados por homicídio. O primeiro é suspeito por ter tido mancha de sangue encontrada no motel. Outros militares que chegaram à cena do crime relataram que a mancha já estava ali quando Morelli também chegou para atuar na preservação do local.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Os outros cinco indiciados e que tiveram a prisão pedida são do Motel Chega Mais, onde estavam os corpos são: o vigia Mário de Souza, a camareira Judite Pereira, o dono Antônio Cândido, o filho Marcos Cândido, e o gerente Francisco Duarte. A camareira Fernanda Alexandre, que alegou ter visto o cabo de manhã no local - e é a prova mais contundente contra ele - não foi indiciada. Ela foi incluída no Programa de Proteção a Testemunhas.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Antônio Marcos Cândido, filho do dono do motel, teve a prisão decretada, mas está foragido. O delegado não fez referências a ele no encerramento do caso. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Incerteza </strong>– O rapaz teria sido assassinado no quarto 40 e a garota no 42, onde ambos foram encontrados. O delegado Tebet, porém, não tem certeza de que eles morreram ali, mas tem um elemento que contribui para a tese - sobre a perna da vítima existia liquido com odor semelhante a esperma. Esse material não foi coletado para o exame. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Apesar de ter enviado ao MPE (Ministério Público Estadual) a conclusão do inquérito sobre as mortes dos jovens Eliane Ortiz e Murilo Alcalde, a polícia não obteve todos os sigilos telefônicos requisitados. Na próxima semana a OAB deve se pronunciar sobre o inquérito. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli esclarece que “é necessária uma atenção especial da Justiça para o caso, afinal, percebe-se que Murilo pode até mesmo ter entrado de gaiato nessa história. O crime chocou a comunidade e necessita ser esclarecido. A população precisa saber”, concluiu o parlamentar. <br/></font></p>
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