Alunos diabéticos recebem atenção especial do Estado na hora da merenda escolar

23/11/2005 - 18:17 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A merenda escolar nas escolas da rede estadual de ensino no Mato Grosso do Sul é essencial para o crescimento, saúde e bom desempenho didático e interativo dos alunos em sala de aula. Muito além da quantidade, as escolas do Estado têm primado pela qualidade da merenda e contam com sugestões de cardápios encaminhadas pela SED (Secretaria de Estado de Educação). O quesito principal disso tudo é que até as crianças diabéticas e hipertensas são privilegiadas quando o assunto é merenda. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Três dos 1.122 alunos da Escola Estadual Elvira Mathias de Oliveira, situada no bairro Santo Eugênio, são diabéticos: Jessika Ferreira, 11 anos; Diego Felipe Manoel dos Santos e Adrielle Fonseca Pereira, 14 anos.  O trio afirma que depois de descoberta a doença, o cotidiano e a vida deles mudaram para melhor, principalmente na escola. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">– Antes de saber que era diabético eu comia de tudo, era bom. Mas vivia cansado, desanimado e agora me alimento melhor, me cuido mais. Meu aproveitamento na escola está muito bom. Aqui minha família pode ficar despreocupada com a alimentação, afinal, um cardápio exclusivo é preparado pra gente – frisa Diego, que convive com a doença há um ano. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O cardápio sugerido pela SED restringe açúcar, mel, rapadura, balas, bombons, doces confeitados, biscoitos doces e aprova alimentos a base de hortaliças, frutas, cereais integrais, legumes, carnes magras, além de leite e derivados. Na função há cinco anos, a merendeira do colégio, Kátia Ferraciolli, explica que detém muito cuidado na hora de servir alimentos doces aos alunos. – O açúcar é cortado da alimentação deles e tenho uma atenção especial em preparar alimentos balanceados em proteínas e carboidratos –.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Jessika conta que há três anos descobriu ter diabetes e que desde então nunca mais comeu doce. – Sinto vontade de comer um chocolate ou qualquer outro doce, mas tenho de me preocupar mais com a minha saúde – diz a adolescente que costuma aplicar duas doses diárias de insulina no corpo. </font></p><p><font face="Verdana"><font size="2"><strong>Atenção</strong> – A diretora da escola, Madalena Pereira da Silva, informa que no ato da matrícula a escola exige uma resposta dos pais a respeito da saúde dos alunos. – Perguntamos se os alunos têm problemas de saúde, principalmente se têm diabetes. Caso a resposta seja positiva, tomamos os devidos cuidados e sabemos que naquele ano dois tipos de refeições terão de ser preparadas – reitera. </font></font></p><p><font face="Verdana" size="2">A coordenadora do programa de controle do diabetes da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Suzana Martins, relata que a atenção disponibilizada a doença é considerada primária, básica. Segundo ela, o piso de atenção básica nestes casos é de R$ 13 por habitante/ano. – Capacitamos profissionais para proferir palestras sobre os cuidados que se deve ter com o diabetes. Mas não temos um programa específico para os diabéticos – reforça. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Apesar do sucesso em termos de merenda, a assessoria de comunicação da SED chama a atenção para o fato de muitas escolas não estarem passando a relação dos alunos com diabetes para um maior controle e fiscalização. Isso porque muitos pais não informam a direção do estabelecimento de ensino sobre a doença dos filhos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Aluna da 7ª série, Adrielle ressalta a importância da lei nº 2.602 de 2 de janeiro de 2003, que institui o programa de alimentação diferenciada para crianças diabéticas e hipertensas da rede estadual de ensino. – Acho muito importante essa lei e creio que ela vem ao meu favor. É uma medida que reforça a participação dos jovens diabéticos nas salas de aula, além de propiciar uma alimentação saudável. Hoje em dia eu como mais que antes, até mesmo para compensar a falta de doce – conclui a adolescente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A lei é de autoria do deputado estadual Maurício Picarelli, líder do PTB na Assembléia Legislativa. Ela foi publicada na edição do dia 3 de janeiro de 2003 no Diário Oficial e procura favorecer os alunos diabéticos que, porventura estudem em algumas das 363 escolas estaduais do Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana"><font size="2"><strong><u>Sites Interessantes</u></strong><br/></font></font><a href="http://www.datasus.gov.br"><strong><font face="Verdana" size="2">www.datasus.gov.br<br/>www.adj.org.br</font></strong></a><br/><a href="http://www.comunidadediabetes.com.br"><strong><font face="Verdana" size="2">www.comunidadediabetes.com.br</font></strong></a><br/><a href="http://www.cantinhodiabetico.com.br"><strong><font face="Verdana" size="2">www.cantinhodiabetico.com.br</font></strong></a><br/></p>
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