Deputado pede coerência do governo junto aos servidores da saúde para fim da greve

14/12/2005 - 19:30 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A greve deflagrada pelos servidores estaduais do setor da saúde desde o dia 12 de dezembro, foi destacada pelo deputado estadual Mauricio Picarelli (PTB), nesta quarta-feira (14), como uma situação caótica que deve ser urgentemente intermediada por negociações para abrir um canal de comunicação em que o Governo do Estado, servidores e principalmente a população não saiam prejudicados.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Mesmo que a greve seja um direito do cidadão, a população não pode sofrer este tipo de conseqüência. È necessário que as autoridades tomem providências para que este tipo de problema não atinja ainda mais a saúde brasileira”, diz o parlamentar, que, há tempos vem lutando por um atendimento com maior qualidade na rede de saúde do Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em Campo Grande, o comando de greve do Hospital Regional denuncia poucos funcionários, sendo apenas dois trabalhando no CTI (Centro de Terapia Intensiva) Pediátrica quando seriam necessários mais profissionais para atender os restante dos pacientes. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, a manifestação está impedindo que seja feita a escala de plantão.  </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A dona-de-casa Rosângela Nascimento de Oliveira, que mora há três quadras do Hospital Regional, declara sofrer com a falta de atendimento. “Estava esperando fazer um exame de Endoscopia há três meses, e quando chega o dia, me informam que não posso ser atendida porque o estabelecimento aderiu à greve por tempo indeterminado”, relata Rosângela que diz estar revoltada porque não saber quando será realizado um novo exame.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Com a adesão da greve que já chega a 80% em todo o Estado, os servidores pedem que o governo encaminhe à Assembléia Legislativa um projeto de reorganização da carreira, que, segundo informações do Sindicato, inclui a implantação de um piso salarial e reajuste médio de 15%.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Outro problema que é denunciado por Picarelli e refere-se ao caos na rede de saúde é a falta de especialidades médicas e equipamentos no Hospital Regional. “É um absurdo que um hospital deste porte não tenha condições de suprir os atendimentos de qualidade à população, temos que reverter o mais rápido possível esta situação”, finaliza o petebista. <br/></font></p>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.