Falta de remédios indigna populares que ‘penam’ nos postos de saúde da Capital

02/02/2006 - 18:33 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Continua sendo notória a reclamação nos postos de saúde de Campo Grande, segundo o deputado estadual Mauricio Picarelli (PTB), que recebe todos os dias dezenas de e-mails contestando a ausência de remédios, médicos e principalmente o mau atendimento nestas unidades. Por conta disso a população que necessita dos serviços públicos na área da saúde vive o caos de correr atrás de tentativas na esperança de atendimento, conseguindo assim os medicamentos receitados. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">È o caso da dona-de-casa Sônia de Barros. Ela mora na Vila Pioneira e relata que costumeiramente tem de ir ao posto de saúde local, situado próximo a sua residência, em busca de atendimento e remédios para conter a problema de pressão alta, mas na maioria das vezes acaba não obtendo sucesso. “É revoltante me deslocar da minha casa até o posto às três horas da madrugada para pegar a senha e chegar às onze horas para receber a informação que não tem mais vaga”, reclama Sônia.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O mesmo problema enfrenta Maria Aparecida Vieira Ferreira que sai de sua casa por volta das 4 horas no intuito de conseguir medicamentos no mesmo posto de saúde onde Sônia convive com a labuta diária em busca de atendimento. A moradora reclama que é difícil encontrar remédios e que a luta para ser atendida por um médico é constante.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Outra unidade de saúde que vêm sendo alvo de reclamações por parte da população campo-grandense é o Posto de Saúde do Coronel Antonino. Segundo os populares a espera pelo atendimento é longa. Sem contar o péssimo atendimento que é feito durante a triagem. “Os funcionários não tem coração. A maior parte deles trata os pacientes com grosseria, desdém e rigidez”, alegam alguns moradores.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Mediante esta situação, Picarelli procurou as autoridades competentes para obter esclarecimentos a respeito do problema que afeta a saúde na Capital. O secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou que para mudar este contexto, mais médicos residentes serão contratados para o corpo clínico dos postos de saúde de Campo Grande. Além disso, funcionários farão cursos de capacitação, já que, trabalhar na saúde significa trabalhar a vocação destes profissionais para o atendimento humanizado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), disse que já tomou consciência do problema e que medidas serão tomadas com urgência, a começar pela reciclagem no atendimento. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Outra preocupação do parlamentar refere-se à notícia de que apenas postos 24 horas atendem emergências, enquanto os outros deixam enfermos morrerem nas portas sem atendimento. “Não entra na minha cabeça este tipos de coisa. Os hospitais e postos têm que estar à disposição da população a todo o momento”, conclui o petebista.<br/></font></p>
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