Burocracia dificulta cidadãos em serem beneficiados com casa própria

03/02/2006 - 16:06 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">É cada vez mais difícil a realização do sonho da casa própria.  Hoje, vivendo em grandes cidades, o povo brasileiro almeja ter sua casa como um seguro contra tempos difíceis, ainda mais na crise do desemprego. Dentro desta lamentável realidade, o deputado estadual Mauricio Picarelli (PTB) destacou que a burocracia das agências de habitação é o principal empecilho para que os cidadãos tenham acesso à casa própria.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Esta semana um fato triste na Capital chamou a atenção do parlamentar. O vigia desempregado Eloir Albuquerque de Azevedo, de 59 anos, foi vítima de despejo no bairro Azaléia, especificamente na Rua Luís de Almeida.  O caso aconteceu porque Eloir sem emprego, não teve condições de pagar o aluguel e sem nenhuma moradia se abrigou em baixo de uma árvore com móveis e a família.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Eloir explica que dias antes de ficar desempregado, procurou as agências de habitação com a finalidade de oferecer uma vida melhor a sua família e também uma estabilidade, evitando assim qualquer tipo de constrangimento e humilhação.  Segundo ele, há seis anos efetuou a inscrição na Emha (Empresa Municipal de Habitação) e dois anos na Agehab (Agência Estadual de Habitação), no entanto, ainda não obteve resposta. “Em toda minha vida eu nunca fiquei desabrigado. Agora com esta crise de desemprego eu sou despejado. É muita humilhação ver seus pertences, tudo que você conquistou com muita luta ficarem em baixo de uma árvore”, questiona Eloir.  </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Preocupado com a situação de Eloir, o parlamentar faz um apelo para a sociedade campo-grandense disponibilizar temporariamente um teto até que seja resolvida a situação do vigia. O petebista complementou ainda que irá providenciar um emprego para que Eloir possa voltar a viver dignamente. “É uma vergonha ver as pessoas se abrigarem em baixo de viadutos, árvores, enfim, ficarem sem um teto”.</font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Regras </strong>– Desapontado com as condições de moradia que a maioria da população enfrenta, o petebista cobra as empresas de habitação responsáveis por subsidiar a casa própria. Picarelli argumenta que tem que ser feita uma nova política de habitação em estudo pelo governo para a aquisição do imóvel, sem que haja muita burocracia. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Como exemplo, a Emha pretende entregar 244,45%, isto significa: mais casas em 2006 do que no ano passado. O diretor presidente do órgão, Rodrigo Aquino, argumentou que a prefeitura não conseguiu fazer a entrega das duas mil moradias que estavam previstas para o ano de 2005, por falta de licença ambiental, contudo, a empresa tem a meta de entregar 3,1 mil casas neste ano. <br/></font></p>
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