Picarelli questiona governo sobre realização de concursos públicos ‘ilusórios’

22/02/2006 - 18:21 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Procurado por várias pessoas que prestaram concursos públicos em Mato Grosso do Sul, foram aprovadas e até o momento não foram chamadas, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) encaminhou ao secretário de Estado de Gestão Pública, Ronaldo Franco, requerimento solicitando informações sobre tais concursos, com objetivo de resolver o problema de chamadas. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli esclarece que o concurso para agente da polícia civil, realizado no ano passado, tem sido o mais questionado. Segundo ele, os aprovados reclamam que gastaram com a inscrição, passaram e depois tiveram de desembolsar R$ 150 para efetuar a matrícula do curso de formação, sendo que, depois de três semanas foi publicado um edital cancelando a matrícula. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">É o caso do estudante Keller Luiz de Oliveira, de 23 anos, que foi um dos aprovados e reclama da falta de justificativa para o cancelamento da matrícula. “A gente almeja uma estabilidade financeira e acaba sendo enganado. Estamos sendo tratados com desdém pelo governo que não apresenta justificativas do porquê do cancelamento e nem previsão da convocação. O que parece é que o governo quis enganar a gente, simplesmente para tomar nosso dinheiro”, reclama. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Por isso o parlamentar solicita ao secretário que encaminhe à Assembléia quantos e quais foram os concursos públicos realizados pelo Estado no ano passado; qual a validade desses concursos, bem como o número de candidatos aprovados, chamados e devidamente empossados; qual o número de candidatos classificados que ainda não foram chamados, assim como os motivos da não convocação, pelo Estado, desses candidatos e se algum desses concursos foi cancelado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Recebemos diversas reclamações de candidatos que passaram em concursos e ainda não foram chamados, não tendo previsão de quando poderão ser convocados. Quero que este problema seja resolvido, afinal, não se pode incentivar a realização de certames que criam expectativas ilusórias aos inúmeros cidadãos que estudam e são aprovados e, no entanto, não têm o sonho de alcançar a estabilidade de um emprego público”, pontua o deputado. <br/></font></p>
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