Lei das sacolas plásticas é apoiada por Associação Brasileira de Embalagens

01/03/2007 - 15:22 Por: Glaucia Jandre

<IMG height=124 src="/Portals/0/picarelli/Sacolas%20Plásticas%202.jpg" width=210 align=right border=0>A ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) se manifestou favorável à lei estadual nº 3.366, sancionada no último dia 22, que determina a impressão das dimensões e peso máximo suportado nas sacolas plásticas. Segundo Rogério Mani, presidente da Associação, existe uma norma técnica que estabelece requisitos e métodos de ensaio para adequação das sacolas tipo ?camiseta? às necessidades dos consumidores. 
 
O deputado Maurício Picarelli (PMDB), autor da nova lei, explica elaborou o projeto mediante reclamações dos consumidores que alegam que a maioria das sacolas plásticas costuma se romper, causando prejuízos ao bolso da população ? quando estas caem e alguns produtos acabam quebrando. 
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?Se o cliente estiver ciente do peso que pode carregar, fica mais fácil o transporte, além de auxiliar os empacotadores dos supermercados na melhor distribuição das mercadorias?, explica Picarelli. 
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Conforme o texto da lei, as sacolas plásticas são àquelas fornecidas pelo estabelecimento comercial ao consumidor, com fins exclusivos de embalagem ou reembalagem de compras. O peso deve ser expresso em quilos e as dimensões em centímetros ou metros cúbicos.<o:p></o:p>
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Orvarindo dos Santos Dias, gerente do Mercado Modelo, situado no bairro José Abrão, acredita que o cumprimento da lei favorece o consumidor e conseqüentemente o empresário. ?Já tivemos problema com uma remessa de sacolas e o cliente voltava na loja e reclamava o pacote de arroz que estourou no meio do caminho e então tivemos prejuízo no ressarcimento de várias pessoas?. <o:p></o:p>
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Para a gerente do Mercado Junior, Francisca Chaga Coelho, a maior responsabilidade é mesmo do fabricante de sacolas. ?Quando o cliente reclama, nós arcamos com os custos e o fabricante onde compramos o produto fica ileso dos prejuízos. Com a lei teremos como cobrar já que o peso será transcrito na embalagem?, justifica a gerente.<o:p></o:p>
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Rogério Mani também fez referência à multa prevista na redação. Caso o estabelecimento descumpra a previsão, receberá uma advertência por escrito, multa de até 10 mil Uferms (R$ 116 mil reais), podendo ser obrigado a suspender suas atividades por até 30 dias e também correndo o risco de vir a perder o alvará de funcionamento. <o:p></o:p>
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Tereza Cristina, professora da rede pública de ensino, disse que em dias de compra alguns supermercados precisam urgentemente adotar a medida. ?É comum que em dias de compra as sacolas estourem e que fique tudo no meio do caminho antes mesmo de chegar ao carro, parece uma economia inútil já os clientes acabam saindo insatisfeitos?, comenta.<o:p></o:p>

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