Hospitais começam a cumprir Lei do Parto Solidário em Mato Grosso do Sul

19/04/2007 - 13:18 Por: Janaina Garcia

<IMG height=459 src="/Portals/0/picarelli/Montagem.jpg" width=200 align=left border=5>Depois de muito lutar, persistir e pedir procedimento por parte do Ministério Público ao cumprimento da Lei Estadual nº. 2.376, de 21 de dezembro de 2001, que institui o Parto Solidário no Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Mauricio Picarelli (PMDB), autor da matéria, comemora junto a sua esposa vereadora Magali Picarelli (PMDB), o sucesso da lei nos hospitais, que já não impedem mais que gestantes tenham o direito de poder ficar com acompanhante durante a estada nos estabelecimentos de saúde para apoiá-la, durante exames pré-natais, parto e puerpério.
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O Hospital Regional Rosa Pedrossian, mesmo sem estrutura necessária consegue cumprir a lei do Parto Solidário. A diretora técnica do estabelecimento de saúde, Patrícia Ruiz, explica que é fundamental o cumprimento da lei. Segundo a diretora, este processo de acompanhamento ajuda a gestante a ficar mais segura no momento do parto e pós-parto.
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?As condições de humanização necessárias ao parto, ao nascimento e ao puerpério, com certeza, dependem e resultam do apoio emocional que a gestante recebe. Este apoio emocional consiste em medidas que contribuam para aumentar o conforto materno, que vai desde a presença amiga e o contato físico de alguém querido que possa lhe dar segurança?, frisa Patrícia.
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A enfermeira chefe, Telma Cáceres, salienta ainda que as dificuldades para acomodar o acompanhante existem, já que não tem material e estrutura suficiente para dar o devido conforto que uma pessoa que vai passar a noite tem direito, contudo, o hospital ainda garante à parturiente o direito do Parto Solidário. Telma ressalta ainda que o sucesso da lei de Picarelli é tão importante que os próprios estabelecimentos de saúde oferecem  uma vez por mês cursos para as gestantes terem o livre arbitro  para escolha da pessoa que irá acompanhá-la durante a sua estadia no hospital.
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Pensando no bem estar da mulher, a vereadora Magali Picarelli diz que o ato de apoiar o nascimento de uma pessoa é um ato de amor e de defesa da vida e foi com esta sensibilidade que o seu marido, deputado Picarelli  teve a feliz idéia de elaborar esta lei voltada unicamente para a mulher. 
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?É gratificante ver o esforço e o trabalho humanizado?, diz Picarelli destacando que o apoio do Ministério Público possibilitou  uma maior facilidade na fiscalização e assim é possível que a população seja atendida com o direito que a lei lhe garante.

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